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Candidato à reeleição no próximo dia 29, o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, parece estar disposto a fazer um 2015 diferente caso vença. O mandatário promete que o clube brigará pelos títulos do Campeonato Paulista, Brasileiro e Copa do Brasil e afirma que precisa apenas de contratações pontuais e um elenco mais enxuto para ter sucesso. "Sem mágoas" de Alan Kardec, Nobre espera chegar a um acordo com os investidores detentores dos direitos de Henrique, renovar com Valdívia e acertar a situação de Wesley. Três peças fundamentais no elenco, segundo ele. Sobre o atacante Leandro, o dirigente credita a má fase às "coisas do futebol" e espera por melhora.
"Basicamente, o que aconteceu com o Grêmio foi uma troca. Dinheiro para um lado e para outro também. A troca de um jogador de quase 30 anos por 66% dos direitos de um jovem de 20 (Leandro). Foi combinado que viriam até cinco jogadores, mas não queria peças que não fossem ser utilizadas. O saldo que fica é a troca entre Barcos e Leandro. Não acho ruim. Barcos teve um 2013 sofrível no Sul e era muito vaiado. Hoje, Leandro está em má fase, mas teve uma brilhante temporada passada. São coisas do futebol", disse em entrevista ao Bate Bola da ESPN.
Paulo Nobre é candidato à reeleição da presidência do Palmeiras
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Paulo Nobre assegura que existe um diálogo aberto entre diretoria e jogadores e que fez questão de "acalmar" os argentinos do elenco após a saída do técnico Ricardo Gareca. O zagueiro Tobio, o meia Allione e o atacante Pablo Mouche fazem parte dos planos para a próxima temporada. "A porta da minha sala está sempre aberta para todos os jogadores. Normalmente, eles conversaram com o Omar Feitosa, gerente de futebol, com o Brunoro, mas eu também estou muito próximo. Em um primeiro momento, eles ficaram receosos. São jogadores da Sociedade Esportiva Palmeiras. Todos os argentinos foram avaliados e fazem parte dos nossos planos", disse.
Por fim, Nobre espera e promete um 2015 melhor. Isso inclui também o acerto com um patrocinador máster na camisa, coisa que ele gostaria de ter conseguido nesta temporada. "Imaginava que 2014 traria mais visibilidade ao Palmeiras por ser o ano do centenário, mas foi só para os torcedores. De resto, foi o ano da Copa do Mundo no Brasil. No próximo, a tendência é que as empresas voltem a olhar para os clubes. Temos 20 milhões de simpatizantes, isso nos faz ser procurados".
Às vésperas da estreia no Allianz Parque - que deve acontecer no próximo dia 20, contra o Sport - o presidente afirma que "em 2015 o Palmeiras vai ser mais competitivo. Será um ano diferente". E finaliza. "Nossa meta é aumentar também o número de sócios, quebrar paradigmas. As donas de casa precisam entender que ser sócio do clube ajuda, inclusive, no rendimento familiar, além de ajudar o time do coração".
Novo estádio do Palmeiras pode ser inaugurado no fim de novembro
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