Prass tem atuação excepcional, e Palmeiras carimba classificação às quartas do Paulista

6/3/2014 22:57

Prass tem atuação excepcional, e Palmeiras carimba classificação às quartas do Paulista

Prass tem atuação excepcional, e Palmeiras carimba classificação às quartas do Paulista

Djalma Vassão/Gazeta Press



Restam apenas seis vagas. Um dia após o São Paulo, o Palmeiras assegurou passagem para as quartas de final do Campeonato Paulista. Na noite desta quinta-feira, o clube alviverde venceu a Portuguesa pelo placar de 1 a 0, no Estádio do Pacaembu, e carimbou um lugar na fase de mata-mata do Estadual. O lateral-esquerdo Juninho anotou o gol da classificação palmeirense.



Em uma partida na qual Fernando Prass terminou como grande destaque ao segurar a vantagem palmeirense, o time comandado por Gilson Kleina sofreu diante do rival rubro-verde, que teve um gol anulado, muito reclamado pelos jogadores e, especialmente pelo técnico Argel Fucks. O tento da vitória veio somente aos 3min da segunda etapa, com Juninho, de falta.



O resultado obtido por conta do gol do lateral e da excepcional partida do goleiro deixou o Palmeiras com 29 pontos, dez a mais do que o Rio Claro, terceiro colocado do Grupo D e primeiro fora da zona de classificação. Com os dois clubes possuem apenas mais três jogos pela frente, a vantagem já assegura o time de Palestra Itália nas quartas de final por antecipação.



De quebra, o Palmeiras também garantiu o mando de campo nas quartas de final, fase disputada em jogo único. Também com dez pontos de vantagem em relação ao Bragantino, o atual vice-líder da chave, o clube da capital não poderá mais ser alcançado pelo segundo colocado do seu grupo, o adversário no primeiro duelo pelo mata-mata.



Em contrapartida ao já classificado Palmeiras, a Portuguesa se complicou na briga pela próxima fase. A interrupção da sequência de duas vitórias consecutivas mantém o time de Argel com 14 pontos, sete a menos do que a Ponte Preta, vice-líder do Grupo C e, agora, próxima de avançar juntamente com o Santos.



Embalado por mais uma vitória e a classificação antecipada, o Palmeiras retorna a campo já neste domingo. A partir das 18h30 (de Brasília), a equipe alviverde encara o Paulista, em Jundiaí, equipe de pior campanha no Paulista (somou apenas 2 pontos). Já a Portuguesa joga apenas na terça, às 19h30, recebe o Bragantino.



O jogo



Gilson Kleina apostou na velocidade pelas pontas e, como em seus primeiros jogos pelo clube, armou uma blitz no começo da partida. O time ficou nove minutos marcando a saída de bola e explorando as laterais para acuar a Portuguesa, que demorou para encaixar a marcação.



Os comandados de Argel, contudo, bloquearam o espaço para finalizações e logo enxergaram nas costas de Wendel e Juninho uma maneira de desafogar o jogo, puxando contra-ataques. Foi o suficiente para levar mais perigo, principalmente pelo alto. Aos 11, Fernando Prass evitou gol de Leandro Banana e viu Henrique cabecear rente ao seu travessão, aos 16, assim como Rondinelly, seu ex-colega, em cobrança de falta um minuto antes.



O time da casa já não se entendia para atacar e não adiantou Gilson Kleina inverter Vinicius e Patrick Vieira, que foi para a ponta direita mesmo sendo canhoto. O problema era outra que também prefere jogar com o pé esquerdo: Juninho perdia quase todas as bolas que recebia no ataque e não tinha a mesma força de Wendel para voltar, desorganizando a sua defesa.



Para manter a bola e acionar o ataque, o Palmeiras também não podia contar com Mendieta. O substituto de Valdivia corria para ficar atrás de seu marcador e ficava confortavelmente escondido do jogo. A armação se limitava a Wesley, e foi o volante, de movimentação constante, que acordou a equipe vindo de trás para chutar com perigo, aos 22.



Com a tentativa do camisa 11, o clube comandado por Gilson Kleina pareceu lembrar da possibilidade de atacar independentemente da apatia de Mendieta. Aos 23, Patrick Vieira girou para passar por dois marcadores em um toque só e não marcou um golaço porque abusou da humildade, deixando de bater para tentar ajeitar para Alan Kardec, que não alcançou. Mas os anfitriões mostraram que retomaram o domínio.



A partir daí, foi uma sequência de lances perigosos do Palmeiras. Wesley bateu rente ao ângulo, Lúcio aproveitou mal uma bola que sobrou na pequena área chutando-a pela lateral, Patrick Vieira venceu dividida para chutar perto da trave e Marcelo Oliveira, de cabeça, fez o mesmo.



Enquanto a Lusa só respondeu em chute rasteiro de Rondinelly, que pouco ajudou na armação, Vinicius quase fez um gol histórico. Aos 43, o atacante deu um chapéu no marcador com um toque de cabeça, saiu na frente do goleiro e, ao tentar encobri-lo, colocou a bola em suas mãos. No último lance do primeiro tempo, Alan Kardec ainda aproveitou um raro cruzamento produtivo de Juninho para cabecear rente à trave.



Na volta para o intervalo, não foi necessário sacar o ainda inútil Mendieta para o Palmeiras crescer. Como no primeiro tempo, o time voltou em cima da marcação e, aos dois minutos, Diego Augusto colocou a mão na bola dentro da área. O árbitro marcou falta e Wesley enganou a todos, deixando de bater para rolar. Juninho aproveitou com um chute seco, abrindo o placar.



Apesar de o pênalti não ter sido marcado, o lance irritou a Portuguesa. Um minuto depois, os jogadores visitantes foram à loucura, já que Diego Silva cabeceou nas redes de Fernando Prass, mas em posição de impedimento, como foi marcado pela arbitragem ao anular a jogada. O nervosismo estava colocado nos comandados de Argel Fucks, um fator de vantagem aos chefiados por Kleina.



Aparentemente tranquilo, o técnico do Palmeiras começou a dar chances a Bruno César e Rodolfo, atacante que fez sua estreia. A calma até prejudicou, tanto que Wesley, aos 26, estava com o gol vazio, deu chance aos adversários quando dominou e, com goleiro e zagueiros caídos, chutou em cima deles, desperdiçando grandes chances.



O problema é que, diferentemente do que pareceu após o gol de Juninho, a Portuguesa não desistiu. O azar luso é que do outro lado, defendendo a meta do Palmeiras estava Fernando Prass, aplaudido e com o nome gritado pela torcida como nos tempos de São Marcos, um dos maiores ídolos da história do clube.



Aos 20, o goleiro espalmou chute de Leandro da pequena área no travessão. Os milagres continuaram em cabeceio do mesmo Leandro, mais uma vez na cara do camisa 25, e ao se esticar para evitar o empate em arremate de Henrique. De tanto tentar, a Portuguesa cansou. Sorte do Palmeiras, que teve França no lugar de Mendieta para reforçar sua marcação e se classificou antecipadamente para as quartas de final do Paulista.



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