Oposição diz que Nobre criou rusga ao desistir de ser sócio da WTorre

18/11/2014 13:20

Oposição diz que Nobre criou rusga ao desistir de ser sócio da WTorre

Oposição diz que Nobre criou rusga ao desistir de ser sócio da WTorre

O Palmeiras reinaugurará seu estádio nesta quarta-feira, mas a posse das cadeiras do Palestra Itália motiva uma briga entre o clube e a WTorre, responsável pelas reformas da arena, que será definida apenas na Câmara Fundação Getúlio Vargas de Conciliação e Arbitragem. Os desentendimentos, contudo, iniciaram antes. Segundo Wlademir Pescarmona, candidato da oposição nas eleições presidenciais do Verdão no dia 29, o início dos problemas ocorreu quando Paulo Nobre desistiu de ser sócio da construtora.



"Ele é inseguro e contraditório no que faz. Em 2008, quis ficar sócio da Arena, que era projetada em R$ 300 milhões e ele quis ficar sócio com R$ 150 milhões. Enquanto vice-presidente, uma situação com conflito de interesses muito grande. Provavelmente, deve ter levado isso para os consultores financeiros dele, que acharam que não era um bom negócio. Mas agora vem com discurso de que a WTorre vai ganhar muito dinheiro e o Palmeiras, não. Isso é contraditório", disse Pescarmona à Gazeta Esportiva. "Ele deixou a WTorre na mão. Essa rusga já existe lá de trás."



A assessoria de imprensa particular de Nobre informa que a própria WTorre ofereceu a Nobre, então vice-presidente, a possibilidade de ser sócio, mas o dirigente, após consultar algumas entidades financeiras, decidiu que não valia a pena. O presidente mantém sua posição para ceder apenas 10 mil cadeiras à construtora, que se diz detentora de todos os lugares à disposição.



Pescarmona diz só ter conversado com Walter Torre, presidente da empresa, em 2009, quando ainda era diretor administrativo do clube. Mas o oposicionista tem como candidato à vice-presidência Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente do Palmeiras entre 2009 e 2011 e protagonista na negociação com a WTorre para a reforma do estádio. Por conta disso, um elo com boas relações com a construtora.Pescarmona quer paz e lucros com a WTorre, a começar pelos recursos que alega estarem retidos por conta da briga judicial. "Já temos um lucro que está parado. Temos que tirá-lo, sempre respeitando o direito do Palmeiras. Dá para sentar e equacionar de uma forma adulta, não com birrinha de coisas que já aconteceram. É uma maneira de alavancar recursos", apontou, queixando-se da postura de Nobre.



"Na minha empresa, faço o que quero, fecho porta, derrubo porta, mando embora... Mas o Palmeiras não é a minha empresa, tenho que respeitar a instituição enquanto estiver presidente por dois anos. A maionese desandou por conta de informações distorcidas, foram criando ranço. Pretendo sentar com a WTorre como minha parceira para solucionar esse impasse", prometeu.



Pescarmona reclama que a troca de departamentos para lidar com a WTorre a cada mudança na presidência só prejudicou a relação com a construtora. E acusa Nobre de querer se aproveitar eleitoralmente da reabertura do estádio nesta quarta-feira. "Ele brigou com a Arena até agora, por causa das cadeiras, etc, etc. Agora não vê a hora de inaugurar o estádio. Por quê? Por uma questão eleitoreira", apontou.



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