Dorival Júnior durante Palmeiras 0 x 2 Sport, no Allianz Parque: resumo não deixa de ser pífio
O técnico argentino Ricardo Gareca chegou ao Palmeiras antes da Copa do Mundo, mas passou a comandar o time em partidas no pior momento, quando começava a série mais complexa de jogos pelo Brasileiro. Após a derrota para o Internacional, o ex-comandante do Vélez Sarsfield foi demitido com apenas uma vitória, sobre o Coritiba, e quatro pontos em 27 possíveis. Um retrospecto indiscutivelmente assustador.
Com Dorival Júnior a sequência não é tão desastrosa, mas ainda assim é muito fraca. Pífia mesmo. Isso também explica o drama palmeirense, novamente próximo da zona do rebaixamento e acumulando três derrotas consecutivas. Depois do tento de Mazinho, na vitória sobre o Bahia, em Salvador, o Palmeiras levou seis gols e não marcou um sequer. E se perder para o Coritiba, no Paraná, será superado pelo Coxa.
A comparação com Gareca favorece Dorival. E esconde a fragilidade de um trabalho que soma, em 17 jogos, 22 pontos em 51 possíveis. Equivale a 43% de aproveitamento. Razoável, nada além disso, com 17 desses pontos somados em maioria contra os times mais fracos do campeonato. Foram 15 acumulados em jogos contra Criciúma, Vitória, Chapecoense, Botafogo e Bahia. Gareca não enfrentou nenhum deles.
Adversários em comum:
Gareca
Santos 2 x 0 Palmeiras
Palmeiras 1 x 2 Cruzeiro
Corinthians 2 x 0 Palmeiras
Palmeiras 1 x 1 Bahia
Atlético-MG 2 x 1 Palmeiras
Palmeiras 1 x 2 São Paulo
Sport 2 x 1 Palmeiras
6 derrotas
1 empate
0 vitória
1 ponto em 21 possíveis
Dorival Jr.
Palmeiras 1 x 3 Santos
Cruzeiro 1 x 1 Palmeiras
Palmeiras 1 x 1 Corinthians
Bahia 0 x 1 Palmeiras
Palmeiras 0 x 2 Atlético-MG
São Paulo 2 x 0 Palmeiras
Palmeiras 0 x 2 Sport
4 derrotas
2 empates
1 vitória
5 pontos em 21
Ricardo Gareca, ex-técnico do Palmeiras: resultados ruins e saída rápida do clube
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