Palmeiras x Sport marcou a inauguração do novo estádio do Palmeiras, na capital paulista (Foto: Marcos Ribolli)
O Palmeiras foi o responsável pela operação da sua nova arena durante a inauguração da última quarta-feira à noite, na estreia com derrota por 2 a 0 para o Sport. O clube havia definido desde o início que queria gerir os jogos no estádio, opção aceita pela WTorre, responsável pela reforma.
A construtora ofereceu a possibilidade de uma empresa terceirizada fazer a operação total da partida. Ela ficaria responsável pela segurança, logística, telecomunicação, trânsito, água, entretenimento e toda demanda necessária por aproximadamente R$ 400 mil. Mas o custo foi considerado elevado e a oferta recusada.
Como comparação, o Palmeiras gastou R$ 169 mil com operação na derrota para o Atlético-MG, no Pacaembu. Isso não inclui taxas de CBF, FPF, arbitragem e antidoping.
Ainda assim, o Verdão consultou o Corinthians para pedir indicações de empresas especializadas em eventos desse tipo, pois o rival obteve experiência no assunto com a sua Arena, palco da abertura da Copa do Mundo no Brasil, entre a seleção brasileira e a Croácia.
- Temos uma relação de longa data com o Palmeiras por conta das duas arenas. No dia do evento, a principal força de trabalho sai de empresas terceirizadas, que prestam serviço de mão de obra. Eles pediram indicações das que trabalham conosco e nós indicamos. Apenas isso - explicou Lucio Blanco, gerente de operações do Corinthians.
O próximo evento no local será o show do cantor Paul McCartney, com apresentações nos dias 25 e 26 desse mês (terça e quarta-feira). A WTorre será a responsável pela operação e vai usar a empresa indicada e recusada pelo Palmeiras para fazer a gestão da arena. A construtora quer repetir os funcionários em diferentes oportunidades para criar um padrão e melhorar o funcionamento geral do estádio.
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