A torcida do Palmeiras apoiou durante a maior parte do tempo, mas se frustrou e vaiou no fim
A torcida do Palmeiras não perdoou o desempenho da equipe na derrota por 2 a 0 para o Sport, na noite de quarta-feira, e vaiou muito os jogadores. O técnico Dorival Júnior evitou polemizar o assunto e considerou a insatisfação dos torcedores normal, até por conta da sequência de derrotas.
“As vaias são naturais, em razão do resultado não alcançado. Não fizemos uma boa partida e temos de reconhecer que saímos devendo”, afirmou o treinador, ciente da péssima atuação da equipe na partida que marcou a reabertura do estádio alviverde.
As declarações de Dorival foram dadas antes de a torcida ter ido além das vaias e pichado os portões da nova arena. Durante a maior parte do tempo, o time recebeu apoio na partida contra os pernambucanos, apesar da enorme dificuldade dos palmeirenses.
O primeiro jogador do clube hostilizado foi Felipe Menezes, no momento em que deixava o campo para ser substituído por Allione, aos 12 minutos da etapa final. Até mesmo quando o placar eletrônico anunciou a troca, instantes depois da mudança, o nome do meia gerou protestos.
Posteriormente, Wesley também foi vaiado e xingado na hora em que foi trocado por Mazinho. Depois do segundo gol do Sport, o coro dos torcedores era de “time sem vergonha”, além de hostilidades à diretoria e ao presidente Paulo Nobre.
“Tivemos três resultados horríveis, que comprometeram tudo aquilo que vinha sendo feito e temos essa consciência. O jogo de domingo passa a ser decisivo e nossa recuperação tem que ser rápida”, completou o treinador, em referência não só à derrota para o Sport, mas também a São Paulo e Atlético-MG.
Restando três rodadas para o término do Nacional, o Palmeiras volta a campo no domingo, quando enfrentará outro time que luta contra o rebaixamento, o Coritiba, no Couto Pereira.
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