O auxiliar de Abel reclamou da não expulsão de Zé Ivaldo no pênalti cometido logo no começo da partida. Martins ainda teve a coletiva interrompida por Anderson Barros, diretor do clube, após a primeira pergunta.

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- Ainda bem que sou eu hoje aqui. Nós entendemos que o futebol brasileiro passa uma imagem de que é o mais competitivo do mundo porque ganham vários. Mas ganham vários porque, muitas vezes, não deixam os melhores ganhar. Foi mais uma vez o que se passou hoje. É ruim para o sistema o Palmeiras ganhar dois anos seguidos. O que aconteceu hoje foi uma vergonha. Como é que se condiciona um jogo aos três minutos? - comentou João Martins.

Depois do pronunciamento do assistente, Anderson Barros apareceu na sala de imprensa e solicitou o encerramento da mesma, afirmando ser uma decisão da diretoria do Palmeiras.

- Foi só um pronunciamento. A decisão é da diretoria. Falem o que aconteceu no jogo, é simples - disse Barros.

A reclamação um pouco mais firme do assistente, se deve por alguns motivos, como por exemplo o primeiro cartão amarelo de Garcia, que posteriormente foi expulso pelo segundo cartão, em lance de pênalti para o time paranaense.

- Deu amarelo ao Garcia por atrasar um lateral. Inacreditável. Depois, um pênalti (para o Athletico) muito bem marcado. E que ele (árbitro) não viu. Não sei, deve estar cansado, falta de preparo físico. Amarelo bem dado, mas condicionado com aquele amarelo ridículo. Só no Brasil isso acontece. Tenho que agradecer aos meus jogadores, que fizeram uma excelente partida. Vamos continuar dizendo verdade, podem nos expulsar. Qualquer um se sentiria revoltado se estivesse no nosso lugar. Até riem para nós. É revoltante. Temos uma vontade muito grande de ganhar, fazer o que for preciso para a nossa equipe ser mais forte, mas contra esse sistema é muito difícil - completou o auxiliar João Martins.