Oswaldo de Oliveira é apresentado e mostra confiança no Palmeiras (Foto: Ari Ferreira/LANCE!Press)
Oswaldo de Oliveira, apresentado nesta terça-feira, quer um elenco mais enxuto do que o atual - que já está sendo reduzido pela diretoria. O novo técnico do Palmeiras pretende usar 34 jogadores ao longo da temporada, inclusive estrangeiros.
- Eu gosto sempre de trabalhar com 34 jogadores, sendo quatro goleiros e três em cada posição de linha, de preferência sempre com um jovem se aproximando - explicou.
O Palmeiras encerrou o Campeonato Brasileiro com 40 atletas e já acertou com mais três: o volante Amaral, anunciado na segunda-feira, o lateral-direito Lucas, que assinou seu vínculo nesta terça, e o zagueiro Vitor Hugo, que já tem uma carta de intenções assinada. Mas a lista de dispensas terá mais de dez jogadores, incluindo Wesley, Bruno César e Diogo. Os goleiros também correm risco, já que o grupo tem sete nomes para a posição e ainda mira Diego Cavalieri, do Fluminense. Oswaldo, porém, não quis se aprofundar:
- Eu não gostaria de me referir a jogadores agora. Estou chegando, ainda não deu tempo de ver tudo. Mas vejo muitos jogadores importantes, o Valdivia é um deles. Alguns jovens também são muito bons e eu gostaria de dar continuidade, mas vamos analisar com calma - opinou o comandante, que logo depois foi questionado sobre a "Valdivia-dependência" do time em 2014.
- Não quero fazer o time em volta de um jogador só. Isso não existe no futebol, e a última Copa do Mundo nos mostrou isso. Senão, teria vencido a Argentina ou Portugal.
Oswaldo ainda confirmou que seu desejo é manter muitos jovens no grupo, sobretudo os que se destacaram na reta final desta temporada, como Nathan e João Pedro. E tranquilizou os quatro argentinos, que entraram em rota de colisão com Dorival Júnior neste mês: segundo o novo chefe, não haverá distinção por nacionalidade.
- Nos dois últimos anos, ficou muito forte essa coisa do meu trabalho com a evolução dos garotos que sobem da base, as pessoas reforçam muito isso. Gosto, sim, de trabalhar com jovens. Eles têm muito entusiasmo, muita vontade de trabalhar. Mas não é só com garotos que eu gosto de trabalhar. Gosto de trabalhar com jogador bom, não importa a idade ou a nacionalidade. Não importa se é jovem, austríaco ou brasileiro. O que importa é ser bom, disciplinado e obediente. No futebol, sem disciplina e sem obediência tática, você pode reunir vários bons jogadores e não vai progredir.
43110 visitas - Fonte: LanceNet!