Copa Adalberto Mendes termina com Palmeiras campeão em duas categorias

A equipe alviverde superou os rivais e foi campeã nas categorias sub-10 e sub-12



A primeira edição da Copa Adalberto Mendes de futebol de base, organizada pelo Centro de Formação de Atletas do Palmeiras, terminou na última semana com sucesso e dois títulos conquistados pelo Verdão. O torneio foi realizado na Academia de Futebol 2, em Guarulhos (SP), e terminou com título alviverde nas categorias Sub-10 e Sub-12.



No Sub-10, o Grupo A da primeira fase teve Palmeiras, Moreira Sport (SP), R10 (SP) e Tolentino Esportes (SP), enquanto o Grupo B reuniu Ponte Preta, Coordenadoria do Palmeiras, Operário (SP) e Joana D’Arc (SP). Avançaram à semifinal Palmeiras e Ponte Preta em uma chave e Tolentino Esportes e Joana D’Arc na outra. Após vitória palmeirense, por 2 a 1, e do Tolentino sobre o Joana D’Arc, por 2 a 0, os dois clubes avançaram à final, vencida pelo Verdão por 2 a 0.



No Sub-12, o Grupo A era formado por Palmeiras, Atleta do Futuro (AM), R10 (SP) e Bonito FC (MS), e o Grupo B por Ponte Preta, Estação (CE), Operário (SP) e Joana D’Arc (SP). Conseguiram a classificação à semifinal Palmeiras e Operário de um lado e Ponte Preta e Bonito do outro – o Verdão passou com vitória por 4 a 0 e a Ponte com vitória por 5 a 0 sobre o time sul-mato-grossense. Na decisão, outra vitória palmeirense, desta vez sobre a Ponte Preta, por 5 a 2.



Quem foi Adalberto Mendes



O General Adalberto Mendes teve importante participação no episódio da Arrancada Heroica palestrina, em 1942, quando o Palestra Italia se viu obrigado a mudar de nome e o Palmeiras nasceu campeão. Então vice-presidente do clube, o General deu a ideia de que o time entrasse em campo na final do Campeonato Paulista daquele ano, contra o São Paulo, carregando uma bandeira do Brasil – evitando assim possíveis vaias da torcida em razão da perseguição política vivida pelo clube em meio à Segunda Guerra. Além disso, o próprio militar se habilitou a entrar junto com os jogadores, como linha de frente, “emprestando” a força do fardamento militar e a autoridade de oficial do exército brasileiro para impor respeito diante da torcida no Pacaembu.