Dilma virou 'parça' do Bom Senso e movimento crê em ação da presidente (Foto: Divulgação)
Após passar pela Câmara, a MP 656 também foi aprovada no Senado. Com isso, irá para as mãos da presidente Dilma Rousseff a definição do futuro da Medida Provisória que, entre outros assuntos, prevê o refinanciamento da dívida dos clubes com a União sem contrapartidas. É em um "contra-ataque" do Executivo que o Bom Senso confia para que não seja concretizado um projeto que beneficia os clubes sem compromissos com a organização da gestão e um novo acúmulo de dívidas.
- Esperamos que o executivo vete, que prevaleça o compromisso estabelecido pela presidente Dilma. Imaginamos que tudo o que foi dialogado entre na lei. Estamos apontando que ocorreu esse golpe e renovamos a esperança no veto - afirmou ao LANCE!Net o diretor executivo do movimento, Ricardo Borges.
O Bom Senso também divulgou uma nota oficial nessa linha na tarde desta quinta-feira. O texto trata como vergonhosa a medida tomada pelo deputado federal Jovair Arantes (PTB-GO) de incluir uma das facetas da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte em uma MP cujo assunto é totalmente diferente.
O movimento cita ainda que, além de Dilma, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, também se comprometeu com os ideais debatidos para a LRFE, como o fair-play financeiro e punições aos dirigentes que tiverem gestão temerária.
Além de deixar de lado as contrapartidas, a MP 656 estabelece um prazo de 240 meses (20 anos) para o pagamento das dívidas, com redução de 70% das multas isoladas, de 30% dos juros de mora e de 100% do valor de encargo legal.
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