Em baixa, Leandro aceita cobranças da torcida do Verdão: 'Tem razão'

10/4/2014 08:15

Em baixa, Leandro aceita cobranças da torcida do Verdão: 'Tem razão'

Artilheiro do time em 2013, atacante tem queda de rendimento no centenário e aceita críticas de parte dos palmeirenses. ‘Na hora certa as coisas vão melhorar’

Em baixa, Leandro aceita cobranças da torcida do Verdão: 'Tem razão'

Leandro está feliz no Palmeiras, mas sabe que precisa reconquistar a torcida (Foto: Cesar Greco/ Ag. Palmeiras)



Leandro surgiu bem no ataque do Palmeiras na última temporada, quando fez 19 gols em 42 jogos e foi o artilheiro do time no ano. Mas desde o início do centenário seu rendimento técnico caiu e a bola parou de entrar: foram dois gols em 12 partidas. A queda rendeu críticas por parte da torcida alviverde, principalmente após a derrota do Verdão na semifinal do Paulistão, diante do Ituano, em que a equipe perdeu por 1 a 0 e foi eliminada.



Sem balançar a rede desde o dia 12 de março, quando o Palmeiras bateu o Vilhena por 1 a 0, pelo jogo de ida da primeira fase da Copa do Brasil, em Rondônia, Leandro não foge das cobranças e aceita as críticas. Após aquela atuação (saindo do banco de reservas), ele foi titular nos cinco jogos seguintes, mas não fez gols.



- Isso é normal (queda de rendimento). É fase de jogador. Se eu tive a capacidade de ser artilheiro no ano passado, também tenho capacidade de fazer muitos gols neste ano. Não tiro a razão da torcida de cobrar. Eles têm toda a razão. Sei que não estou fazendo os gols, mas estou ajudando de outras formas. Não vou marcar sempre, mas quero ajudar. Na hora certa as coisas vão começar a melhorar - afirmou.



Apesar da falta de gols, Leandro mantém o bom humor no ambiente com os colegas palmeirenses. Durante a conversa do jogador com o GloboEsporte.com, Alan Kardec, seu parceiro de ataque, mexeu com o atacante e revelou seu apelido "cotonete”, por conta do corte de cabelo. Lúcio, parceiro de concentração e que também preza muito a religião, foi outro que brincou com o atleta e até chegou a ser "entrevistado" pelo amigo.



Além do ambiente alviverde, a convocação para a seleção pré-olímpica do técnico Alexandre Gallo e a proximidade do nascimento do filho Levy ajudam a manter Leandro alegre. A família, aliás, é o ponto fundamental para a queda no número de cartões recebidos pelo jogador. Se em 2013 os gols eram fartos, as punições seguiam a mesma proporção: foram 12 amarelos e três vermelhos. Agora, ele acumula quatro cartões em 12 jogos e espera diminuir mais o número com ajuda dos parentes.



- Conversei muito com a minha família. A minha mãe (Edilene) e a minha esposa (Bruna) me cobram muito para não tomar cartão, porque me prejudica e também atrapalha a equipe. Acho que acabou a fase de tomar cartão besta por reclamação. Essa conversa com elas foi essencial - disse.



Comprado definitivamente pelo Verdão e com contrato renovado até dezembro de 2017, o jogador de 20 anos não vê uma pressão mais forte agora do que da última temporada por ter atuado emprestado pelo Grêmio. Por outro lado, ele acredita estar mais conhecido e marcado pelos adversários com faltas, o que dificulta seu futebol.



- Como no ano passado fui artilheiro e tive uma temporada excelente, isso me tornou mais visado. Tenho de saber lidar com isso e me livrar das faltas para seguir, porque se não nunca completo uma jogada inteira - finalizou.



Pastor Feliciano



No dia 2 de março, o atacante Leandro gerou polêmica em uma rede social ao publicar uma imagem ao lado do Pastor Marco Feliciano, deputado federal eleito pelo PSC-SP e que presidiu a Comissão dos Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados do Brasil. A foto dividiu os seguidores entre críticas e elogios.



- Cada um tem a sua opinião própria e pensa o que quiser. Todos têm o direito de falar. Não cheguei a ver (as críticas), mas independentemente de tudo tem de se respeitar as maneiras diferentes de pensar. Também respeito as opiniões dele (Feliciano) e de quem comentou na minha foto, falando bem ou mal - disse Leandro.



Marco Feliciano ganhou destaque na mídia enquanto foi presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados do Brasil. O pastor foi criticado por grupos de defesa aos homossexuais por suas declarações públicas contra os gays. Ele também já declarou que os africanos foram "alvo de maldição de Noé".



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