Dá tempo? Valdivia se aproxima de marca história no Palmeiras

Chileno precisa de mais cinco jogos para se isolar como estrangeiro com mais participações na história do clube. Condição física, Copa América e contrato atrapalham

Valdivia fez sete jogos em 2015, todos incompletos (Foto: Reginaldo Castro)



Embora esteja mais próximo do adeus do que da renovação, Valdivia ainda pode atingir uma marca histórica no Palmeiras. Ele já entrou em campo 238 vezes pelo clube e precisa de mais cinco partidas para superar o paraguaio Arce, que fez 242, e tornar-se o estrangeiro com mais jogos na história alviverde. Mas não vai ser fácil.



O chileno disputou só sete dos 26 jogos do Verdão em 2015 e não completou 90 minutos em nenhum. Ele jogou todo o segundo tempo do empate com o Joinville, domingo passado, e teria uma semana inteira de trabalho para possivelmente começar jogando contra o Goiás, às 11h de domingo. Mas Valdivia ainda não treinou na semana e tem chances reduzidas de ser titular.



O camisa 10 folgou na segunda, como todo o grupo, e ausentou-se dos trabalhos na terça e nessa quarta pela manhã para cuidar de questões particulares, liberado pela diretoria.



Quarta à tarde, o Mago se reapresentou gripado e não fez companhia aos colegas nos exercícios realizados no campo e depois na sala de musculação. Ficou no departamento médico.



Depois do Goiás, ele poderá participar de no máximo mais dois jogos antes de se apresentar à seleção chilena para a Copa América. Os desafios são contra ASA-AL, quarta, pela Copa do Brasil, e Corinthians, domingo, pelo Brasileiro.



Se o Chile chegar à final, Valdivia ficará fora de sete rodadas. Até o fim do contrato, em 17 de agosto, serão mais oito confrontos do Brasileiro e ao menos um da Copa do Brasil, mas não se sabe se ele vestirá a camisa alviverde nesses últimos dias de contrato se a negociação para renovar não avançar.



O Palmeiras ofereceu R$ 120 mil fixos para o Mago, além de R$ 60 mil para cada jogo como titular. A proposta não agradou e as partes até agora não voltaram a conversar.