Em casa no Verdão, Valdivia despista sobre futuro: "Vivo o dia a dia"

Chileno prefere não pensar a longo prazo sobre trajetória no Palmeiras. No clube, Copa do Mundo é vista como vitrine para receber boas propostas pelo Mago

Valdivia, durante treino no Palmeiras.(Foto: Cesar Greco

Palmeiras/Divulgação)





Valdivia está prestes a disputar a sua segunda Copa do Mundo pela seleção do Chile, com início no dia 12 de junho, no Brasil.



No Palmeiras, um eventual bom desempenho do atleta na competição mais importante do planeta é visto como fundamental para o clube receber boas propostas de compra na janela de transferências internacionais do meio de ano.



Isso porque esta pode ser a última grande chance de o clube lucrar com o chileno de 30 anos, que tem contrato até agosto de 2015. Ou seja, na janela do fim da temporada, ele estará perto de ficar livre para assinar um pré-contrato com outro time.



Dar uma definição ao seu futuro, porém, não parece ser a prioridade de Valdivia. Em casa no Verdão, pelo qual soma 214 jogos e 41 gols, ele não trata a questão com urgência.



- Eu me sinto em casa aqui. Não penso muito no futuro. Vivo o dia a dia. Não adianta pensar no futuro, nem lembrar do passado. Lembrar do passado é importante para não cometer os mesmos erros e ter um presente melhor.



Mas não projeto um futuro muito longo. Quero melhorar a cada dia e buscar os grandes objetivos que eu, a torcida e a instituição querem - disse.



Para contratar Valdivia em agosto de 2010 do Al-Ain, dos Emirados Árabes Unidos, o Palmeiras usou uma carta de crédito de 6,25 milhões de euros (pouco mais de R$ 14 milhões à época) do banco Banif e também contou com a ajuda do conselheiro Osório Furlan Junior, dono de 36% dos direitos econômicos do Mago.



Por isso, o lema do presidente Paulo Nobre de que "nenhum jogador é inegociável" pode ser colocado em prática caso haja uma boa proposta na próxima janela de transferências.



Exemplo disso foi a venda do antigo capitão Henrique para o Napoli, da Itália, por 4 milhões de euros, pouco mais de R$ 13 milhões.