Henrique diz que elenco, Kleina e torcida o fizeram 'trocar' Fla por Verdão

Atacante foi apresentado nesta quinta-feira, e recebeu a camisa 19 das mãos do presidente Paulo Nobre. Ele evitou comparações com Alan Kardec, que foi para o São Paulo

Henrique vestiu a camisa do Verdão nesta tarde (Foto: Ari Ferreira/ LANCE!Press)



Henrique foi apresentado nesta quinta-feira pelo Palmeiras. O atacante recebeu a camisa 19, que era de Vinicius, das mãos do presidente Paulo Nobre, e explicou os motivos porque escolheu o Verdão em vez do Flamengo, clube com o qual negociava também. De acordo com o centroavante, elenco, comissão técnica e torcida pesaram.



- Eu tinha outras opções, eram seis clubes interessados no meu futebol. O Flamengo era um deles, e na verdade quando meu empresário me deu as duas opções, foram as que chegaram no que queríamos, optei pelo Palmeiras pelo trabalho realizado aqui, pelos jogadores, pela comissão técnica, sou de São Paulo.



Também tive a oportunidade de atuar duas vezes contra o Palmeiras e vi a força da torcida, que empurra o time do primeiro ao último minuto. Isto que me fez jogar no Palmeiras - resumiu.



Com contrato até o fim do ano, e opção de compra ao término dele, o novo jogador, de 24 anos, realizou bons treinamentos na Academia de Futebol, e disse ser um centroavante com estilo brigador.



"Autor de sete gols no Paulista pela Portuguesa, o jogador teve passagens por Flamengo-SP, Lemense-SP, União São João-SP, Santo André-SP, Cianorte-PR, Chapecoense-SC, Mogi Mirim-SP e Santos. A passagem pelo Peixe, porém, foi apagada.



- Eu cheguei (no Santos) a pedido do Muricy Ramalho, e quando cheguei tive poucas chances. Com ele foram infelizmente só duas partidas e ele foi embora, perdi espaço. O Claudinei (Oliveira) não gostava de jogar com referência, gostava de jogador de beirada no ataque - explicou.



Já regularizado e com condições de enfrentar coincidentemente o Fla, domingo, no Maracanã, o novo atacante evitou comparações com Alan Kardec, que deixou o Verdão rumo ao São Paulo.



- O Alan Kardec é um grande jogador, mas eu não quero comparar com ele. Cada um tem seu estilo de jogo, tenho minhas características, e quem vai fazer (comparações), estou preparado para isto. É tranquilo, quero fazer meu papel bem feito - encerrou.

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