Kleina volta a pedir um lateral-direito e mantém esperança por Moreira

Técnico do Palmeiras pede novamente um jogador para o setor e diz ainda torce pela chegada do paraguaio do Libertad

Palmeiras volta a brigar por Moreira

(Foto: Reuters)



O técnico Gilson Kleina voltou a cobrar um reforço para a lateral direita do Palmeiras e mantém esperança de contar com Jorge Moreira, do Libertad. Depois de o clube desistir do atleta no início do ano, a negociação foi retomada e existe a chance de a transferência ocorrer na metade da temporada. A janela de transferências internacionais se abre no dia 14 de julho.



Usando Wendel improvisado na posição, Kleina atualmente só tem Luis Felipe como jogador de ofício para a reserva. Reintegrado ao elenco recentemente, o lateral ainda precisa de readaptação física para atuar. Bruno Oliveira era opção, mas foi emprestado para o Guarani. Já Léo Cunha, da base, alterna treinamentos no profissional e nas categorias inferiores.



- Precisamos de mais um. Há dois jeitos para trabalhar no mercado: o lado técnico e o comercial. Precisamos ajustá-los. Existe a carência e buscamos um reforço de qualidade. Ainda queremos um lateral que havíamos perdido a esperança e voltou, que é o caso do Moreira. Espero que possa acontecer, e estamos fazendo esforço em cima desse jogador. Caso não dê certo, existem outros nomes trabalhados - disse.



A novela por Moreira se arrasta desde o fim de 2013, quando o diretor executivo José Carlos Brunoro chegou a ir ao Paraguai para tentar a contratação do atleta. O Verdão precisa de ajuda financeira para acertar o reforço, pois o caixa está desfalcado.



O Libertad e um outro grupo de investidores dividem os direitos econômicos de Moreira. A última pedida pelo atleta de 24 anos era de US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 3,5 milhões). O Verdão quer o lateral a custo zero, bancando apenas seus salários. A negociação entre clube e jogador, aliás, é a parte mais fácil da operação.



Se a transferência ocorrer, o Palmeiras poderá ficar com 20% de uma futura venda pelo chamado "direito de vitrine'. A ideia inicial é acertar um contrato de três anos com Moreira.