COLUNA: A burrada do século

Diretoria do Verdão comete um erro atrás de outro

A diretoria do Palmeiras está estragando o centenário do clube. Pois é, muito triste dizer isso em um ano tão importante para o Verdão e pra toda nação alviverde. Fato é que o presidente Paulo Nobre e a cúpula inteira estão dando um tiro no pé atrás de outro e isso já vem se arrastando desde o ano passado.



Demitir o técnico Gilson Kleina foi um erro drástico. Se os resultados positivos não estavam vindo, não era por parte do treinador, que vinha trabalhando pesado para montar o time. Fato é que a diretoria não colaborava em nada com o treinador. Primeiro deixaram Barcos ir embora; depois foi a vez do zagueiro Henrique. Apesar disso, Kleina teve força para encaixar o time e conseguiu voltar com respeito para a série A.



Neste ano, o treinador fez um excelente trabalho durante o Paulistão e todos apontavam o time como favorito para levantar a taça. Ok, talvez a eliminação para o Ituano tenha sido o grande vacilo de Kleina.



Quando o time ideal parecia estar entrosado, Paulo Nobre priorizou os cofres do time, que foi o lema de sua gestão, mas abriu mão do principal jogador da equipe, Alan Kardec. Deixar o artilheiro ir embora da maneira que foi, mostrou a ingenuidade do mandatário. Suas declarações depois do ocorrido, só pioraram as coisas. Além disso, diversas lesões atrapalhavam o trabalho de Kleina, como por exemplo a de Bruno César, que começava a dar ânimo no meio de campo.



Pois bem, demitiram o Kleina. Não acredito que o próximo treinador venha a fazer um milagre para salvar a atual gestão de Paulo Nobre e toda a diretoria.



Posso afirmar que os últimos atos da diretoria do Palmeiras foram a burrada do século. Em um ano que deveria ser marcado por glórias pela grandeza do Palestra, está se tornando um pesadelo. E não duvido que outros atletas tomem o mesmo rumo de Kardec e Gilson Kleina.



O último que sair apague a luz. Aliás, Paulo Nobre, pode se preparar, pois as eleições já estão batendo à porta.



Coluna escrita por Franklin Bryan