Judô: Seleção italiana treina no Palmeiras e elogia estrutura do clube

O Palmeiras recebeu na noite desta quinta-feira (15) a elite da seleção italiana masculina de judô para um período de treinos e intercâmbio entre duas das principais escolas da modalidade.



No ano do centenário, o Verdão ainda resgatou um pedaço de sua história e presentou o campeão olímpico de 2000 e atual treinador da Itália, Giuseppe Maddaloni, com alguns brindes do clube. Depois da visita e da recepção calorosa, o judoca se diz palmeirense.



“Pela hospitalidade que tive no Brasil e no Palmeiras, nem sinto a distância de casa. Estou tão longe, mas pareço perto. Na Itália sou torcedor do Napoli, onde nasci e cresci. Mas aqui tenho tantos amigos que posso dizer que torço para este clube. Espero um dia retribuir e fazer o que o Palmeiras fez por mim na Itália”, disse Maddaloni, impressionado com a estrutura alviverde.



Em busca de possíveis locais para treinos antes dos Jogos Olimpícos de 2016, no Rio de Janeiro, o treinador italiano se disse impressionado com a estrutura do novo Dojô do Palmeiras, inaugurado em 2013. A seleção italiana de judô foi recebida pelo diretor da modalidade, Rodrigo Mattar, e o coordenador técnico e medalhista olímpico Henrique Guimarães.



“Eu sempre ouvi falar bem desta cidade, deste clube. E neste ano encontrei vários atletas brasileiros, como o Henrique Guimarães, que são muito bons. Espero que possamos ter essa troca entre o judô da minha nacionalidade e desse clube e que isso continue ao longo dos anos.



Em Londres, o judô brasileiro ganhou quatro medalhas, uma de ouro e três de bronze. Em casa, é uma boa oportunidade para repetir o resultado”, disse Maddaloni.



Além de Giuseppe Maddaloni, vieram ao Brasil os seguintes atletas: Elio Verde (66kg), Emanuele Bruno (66kg), Enrico Parlati (73kg), Andrea Regis (73kg), Augusto Meloni (73kg), Marco Maddaloni (73kg), Antonio Ciano (81kg), Matteo Marconcini (81kg), Massimiliano Carollo (81kg), Giovanni Carollo (81kg), Luca Poeta (81kg), Walter Facente (90kg), Domenico Di Guida (100kg), Vincenzo D’Arco (100kg), Luca Ardizio (100kg) e Alessio Mascetti (+100kg).



“Eu tenho uma memória de tantos anos dos judocas brasileiros. Fiz a final mundial de juniores contra o (Ricardo) Pereira e perdi. Depois de quatro anos fiz a final olímpica contra o Tiago Camilo e venci.



E também sempre venho ao Brasil e vejo um bom nível, com muitas pessoas. Tenho um respeito muito grande por essa nação. Hoje sempre tenho vontade de vir para cá”, disse.