Dois meses depois, ataque à sede do Avanti segue sem resposta

21/5/2014 08:50

Dois meses depois, ataque à sede do Avanti segue sem resposta

Falta de imagens do incidente e o fato de o funcionário agredido não ter prestado queixa atrapalharam as investigações da Polícia, que não tem suspeitos na mira por enquanto

Dois meses depois, ataque à sede do Avanti segue sem resposta

Sede do Avanti após ataque em março (Foto: Reginaldo Castro/LANCE!Press)



Dois meses depois, o ataque à sede do Avanti, programa de sócios-torcedores do Palmeiras, ainda não tem resposta. Sem imagens do incidente e sem a queixa do funcionário agredido naquele 20 de março, a Polícia não encerrou as investigações, mas tem dificuldades para avançar.

– Não tem nada novo. A pessoa que se lesionou não quis representar queixa, não tivemos imagens do incidente, então não houve avanço – afirmou Marco Aurélio Batista, delegado do 23º DP, ao LANCE!Net.



A polícia aguardava a chegada de imagens de uma câmera de segurança próxima ao local para tentar identificar os agressores. Tais fitas nem chegaram às mãos dos investigadores, pois o momento do ataque não foi captado.





Para o clássico contra o Santos, havia o limite de um ingresso por sócio. Isto irritou quem queria levar mais do que um bilhete, e então começaram o ataque ao local. Um computador foi danificado, e a venda de bilhetes acabou suspensa.

Naquele mesmo dia 20, a Mancha Alviverde havia protestado contra Paulo Nobre. O dirigente manteve a postura de defender o Avanti e evitou fazer relações entre o ataque e sua relação ruim com organizadas.

A polícia ainda hoje mantém a mesma cautela. Durante a investigação, ouviram uma pessoa suspeita, mas não foi constatada sua culpa. Não há outros suspeitos na mira.

Embora apenas sócios-torcedores tenham conseguido comprar ingressos, a imensa maioria de palmeirenses na Vila Belmiro era de membros de torcidas organizadas.

A esperança de Nobre era de que os culpados pelo crime fossem punidos. Só que o caso perdeu espaço e já não é mais comentado como ocorreu na época. A investigação segue, mas é difícil crer em uma resolução.



CONFIRA UM BATE-BOLA COM O DELEGADO MARCO AURÉLIO BATISTA:



Por que a polícia não recebeu as imagens que esperava do caso?



Presumia-se que uma imagem poderia ajudar, mas não tinha nada, porque era de uma calçada próxima, não a do local dos fatos. A ausência de imagens dificulta.



O Palmeiras disse que iria ajudar no que pudesse a investigação. O clube tem feito isto?



Agora a investigação é por conta da Polícia, basicamente. O que era possível fazer por eles, foi feito, mas também não era muito.



Algum suspeito foi ouvido? Há relação com organizadas nisto?



Ouvimos uma pessoa que o documento ficou no local, mas acabou não sendo reconhecida como autor do fato. E não há informação quanto a esta relação.







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