Segundo Evair, política interfere muito no dia a dia do Palmeiras

21/5/2014 17:47

Segundo Evair, política interfere muito no dia a dia do Palmeiras

Ex-atacante do time também fala que relacionamento entre jogadores e diretoria sempre foi distante

Segundo Evair, política interfere muito no dia a dia do Palmeiras

Evair (Foto: Thiago Braga/Sportv.com)



Para toda uma geração de palmeirenses, Evair é um ídolo. Com dois gols do camisa 9, o Verdão venceu o Corinthians na final do Paulistão de 1993, colocando fim a um incômodo jejum de 17 anos sem títulos. Mas segundo o centroavante, desde aquela época era de praxe haver interferência política na equipe.



- Interfere muito no futebol, interfere na imprensa, interfere muito no dia a dia. Realmente dentro do Palmeiras as dimensões são grandes. Às vezes as pequenas coisas se tornam grandes porque existe muita vontade, ou pessoas que acham que sabem mais do que aqueles que estão lá dentro. Então essa é uma situação dentro do Palmeiras. O italiano é assim, ele é polêmico. E os anos que eu passei dentro do Palmeiras a gente sentiu isso. Então, qualquer situaçãozinha, por mais que seja dentro do vestiário, às vezes a imprensa ficava sabendo. Por que? Porque algumas coisas que não poderiam sair do vestiário, alguém de lá de dentro levava para fora a situação – afirmou o centroavante.



Camisa 9 de técnica apurada, Evair teve duas passagens pelo alviverde. Ambas coroadas com títulos e com muitos gols. Na primeira, de 1991 a 1994, foi bicampeão paulista e brasileiro. Na segunda, foi decisivo para o título da Libertadores de 1999. Ao todo, em 245 partidas marcou 127 gols com a camisa do Verdão.



Mas ele relata que a forma de conduzir o futebol palmeirense, com muita paixão, existe desde a época que ele ainda era jogador.



- (O contato com a diretoria sempre foi) pouco. Nunca existiu nos anos que eu estive no Palmeiras um contato direto. Existiu o diretor de futebol que viajava com a gente. Mas não existia aquele negócio de aproximação de saber o que a diretoria pensa, o que precisava ser feito, um almoço, um jantar, uma conversa amigável. Tinha o diretor que entrava no ônibus, viajava, voltava. Se ganhasse estava feliz, se perdesse e ficava com bico grande. Esse tipo de comportamento no Palmeiras sempre foi uma dificuldade. E olha que o nosso time ganhava muito – finalizou.



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