Zagueiro revela que paz entre ele e Obina foi selada no vestiário, quando ambos jogavam no Palmeiras

24/6/2016 11:08

Zagueiro revela que paz entre ele e Obina foi selada no vestiário, quando ambos jogavam no Palmeiras

Hoje atuando na Itália, defensor relembra polêmica em que se envolveu com atacante e afirma que teve sondagem do Flamengo para voltar ao Brasil, a pedido de Muricy

Zagueiro revela que paz entre ele e Obina foi selada no vestiário, quando ambos jogavam no Palmeiras

De férias no Brasil, Maurício tem propostas para sair da Lazio, mas deve retornar ao time (Foto: Lucas Strabko)



Sete anos depois de se envolver em uma briga com o atacante Obina, quando ambos jogavam no Palmeiras, o zagueiro Maurício revelou uma história de bastidor da confusão que até hoje permanecia inédita. Em 18 de novembro de 2009, os ex-palmeirenses trocaram socos no gramado após o fim do primeiro tempo de partida contra o Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro. O conflito aconteceu porque o atacante acusou o zagueiro de ter falhado no primeiro gol do rival (a partida terminou 2 a 0). Eles foram separados pelos companheiros de time, acabaram expulsos e, no dia seguinte, afastados do elenco.



– No lance do gol do Grêmio, fizeram jogada ensaiada no escanteio, que era para o Obina estar marcando. Deram a bola para o Maxi Lopez. Eu fui em cima do Maxi e ele chutou rápido. O Obina veio reclamar comigo. Eu falei: "Antes de você reclamar, deveria ter marcado e não marcou". Ficamos discutindo. Acabou o primeiro tempo. Ele veio em minha direção e aconteceu – conta Maurício, atualmente no Lazio, da Itália.



A história que permaneceu inédita é a do encontro entre os dois nos chuveiros do vestiário do estádio Olímpico, em Porto Alegre, e de como a briga do campo acabou em gargalhada por causa da marcação de um segurança do clube, que ficou vigiando a dupla temendo novo confronto.



– No vestiário, tirei a roupa, bravo para caramba, e fui tomar banho. O Obina entrou no chuveiro do lado. O segurança não saiu do meu pé o tempo todo. Eu estava puto. Olhei para o segurança e disse: "Pô, na moral, você é gay? Tem um negão ali e eu aqui e você fica nos vendo tomar banho? Ninguém é moleque aqui, ninguém vai brigar". O Obina começou a dar risada e mandou o cara ir embora. O segurança saiu. Eu e o Obina nos olhamos e começamos a dar muita risada. Falamos: "Que besteira fizemos. Ferramos os caras (outros jogadores)". Ali a cabeça já tinha esfriado e percebi o que tínhamos feito – revela o zagueiro.



Dos 13 anos que Maurício permaneceu no Palmeiras, entre idas e vindas, a briga com Obina é a história mais lembrada. Desse período, porém, o jogador não esquece do trio formado com Denílson e o lateral Leandro, apreciador de muita zoeira fora de campo. O zagueiro ganhou o apelido de "Zé Gatão" dos amigos, já que é bem vaidoso.



A farra com o atacante pentacampeão do mundo quase colocou Maurício em apuros. Em 2008, o zagueiro tinha acabado de subir ao profissional quando foi levado para uma roda de pagode por Denílson. A bronca veio no dia seguinte, dada pelo treinador Vanderlei Luxemburgo.



– Denílson gostava de um pagode. Esse cara ficava me tentando levar para os lugares. Ele ficava falando que eu era bonito e que queria me levar para eu chamar a atenção das mulheres e ele dar a ideia. Me usar de isca mesmo. O Luxa ficou sabendo que tínhamos ido a um pagodinho à tarde e deu uma dura forte na gente. Disse que se não fôssemos bem, não jogaríamos mais com ele – relembra.



Maurício quase retornou ao Brasil no começo do ano. Ele revela que recebeu sondagem do Flamengo, a pedido de Muricy Ramalho, porém deseja permanecer na Europa por mais seis anos. Na Itália, o zagueiro não deixa de acompanhar o futebol brasileiro, principalmente o Palmeiras. Fã do time atual do Verdão, acredita que Gabriel Jesus ainda não está pronto para atuar na Europa.



– Espero que ganhe esse Brasileirão, porque falta ao Palmeiras. A torcida merece, é guerreira, sempre apoia. Os jogadores tem que estar fechados com treinador e diretoria para trazer o caneco. Acho que dá para ganhar, até pela evolução que vi do ano passado para esse. Espero que o Gabriel Jesus não saia. Está um pouco cedo para ele ir para Europa. Ele não está totalmente maduro – finaliza Maurício.





Maurício nos tempos de Palmeiras, quando virou "Zé Gatão" (Foto: Globoesporte.com)



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8994 visitas - Fonte: Globo Esporte

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A maior merda já feita por um presidente ao meu ver os caras erraram na época ok mais ambos eram de suma importância no time obina fazendo gol atrás de gol mandaram os caras embora e o final todo mundo sabe demos de mão beijada um título brasileiro ainda tem uns que reclama do nobre

muito obrigado 0

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