Cuca já vê um padrão tático formado e não crê em relaxamento do Verdão

Cuca disse já ter encontrado um norte para guiar as escalações do Palmeiras (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)



A liderança do Campeonato Brasileiro trará grandes responsabilidades para o Palmeiras. É o que garantiu o técnico Cuca nesta sexta-feira, na última entrevista concedida antes da partida contra o Cruzeiro, neste sábado, no Mineirão. O comandante, que já enxerga a formação de uma identidade tática na equipe, crê que o grupo está concentrado e preparado para evitar qualquer tipo de relaxamento na sequência da competição.



O temor com relação a uma queda de rendimento se dá por conta do isolamento do Palmeiras na liderança. Após a décima rodada do Brasileiro, a equipe chegou aos 22 pontos e abriu dois de distância para o Internacional, segundo colocado do torneio. “Não relaxa, é muito cedo. Se houvesse uma distância grande poderia ocorrer, mas o pessoal está focado. Uma hora vamos perder. Mas, se houver uma derrota, não será por relaxo”, afirmou.



O Palmeiras, que vem de três vitórias consecutivas, deverá ir a campo com a mesma base que venceu o América-MG na última terça-feira. Cuca acredita que encontrou um padrão tático que servirá como um norte para as escalações da equipe na sequência da temporada.



“Às vezes monto meu time em cima do adversário ou até atingir o padrão de jogo, mas tenho meu estilo próprio. Ele vira nosso padrão quando sinto a confiança dos jogadores nessa forma de trabalhar. Talvez seja a hora de manter o padrão e enfrentar os rivais dessa forma”, analisou.



A única dúvida com relação à escalação palmeirense está concentrada na lateral direita. Jean sentiu um incômodo muscular durante a semana, mas foi relacionado para a partida. Cuca, no entanto, está receoso em expor o atleta. Caso Jean seja vetado pelos médicos, o treinador terá de aguardar até saber se Fabiano poderá substituí-lo.



“O Jean não está numa condição boa. Se o jogo fosse hoje, ele estaria fora. Só que o Fabiano também apresentou um quadro de amigdalite”, disse. “O Zé Roberto ficou em São Paulo, o Fabrício teve uma entorse. São problemas que acontecem durante a competição. Por isso que você precisa ter elenco. E, em cima desse elenco, escolher as melhores opções para substituir esses jogadores que provavelmente não poderão jogar”, concluiu.