Alecsandro ficou suspenso por doping, mas já está liberado para atuar
Em menos de cinco dias, três atletas flagrados no doping e suspensos de forma preventiva acabaram sendo inocentados em novos exames neste mês.
O primeiro deles foi o centroavante do Palmeiras, Alecsandro, que deu positivo para uso de anabolizante e depois foi liberado pela Wada (Agência Mundial Antidoping). Em seguida, foi a vez do goleiro Jacsson, do Inter, que viu amostras da contraprova divergirem sobre o uso da substância proibida corticoide. E, por fim, o atacante Nena, do Brasil de Pelotas, em situação semelhante.
A CBF agora investiga por que esses casos aconteceram.
Ela assegura, ainda assim, que não houve falha da sua parte e que a confiança dos clubes e seus atletas nos procedimentos segue inabalada.
"Ouvi falar que foi culpa da CBF. Não foi culpa da CBF nem tampouco do laboratório. Foi um caso inédito (o do Alecsandro), por exemplo. É a primeira situação relatada no mundo com esta interação metabólica em seres humanos. Por que no Brasil? Fazemos 6 mil e 500 testes no ano. Não 200. Ou mil e pouco. O Comitê Olímpico da Itália faz 2 mil e pouco. Enquanto que aqui, somente no futebol, fazemos tudo isso. É natural que, com maior número de amostras, tenhamos essas exceções", explicou o presidente da Comissão de Controle de Dopagem da CBF, Fernando Solera, ao ESPN.com.br.
"Não diria que isso gere insegurança para os jogadores por um único motivo: existe a confiança de todos em nosso trabalho, eles têm a consciência de que não estou parado e sigo viajando, consultando colegas e reanalisando todas as amostras", prosseguiu.
Solera terá reunião nesta sexta-feira, na sede da CBF, no Rio de Janeiro, com mais um especialista na área para discutir o assunto e colher outro parecer ao redor da possibilidade de uma amostra de contraprova dar positiva e outra negativa.
Somente, então, com o devido embasamento, se necessário, recorrerá à Wada para questioná-la e, em caso de necessidade, denunciar o laboratório utilizado atualmente em Los Angeles, nos Estados Unidos.
"Os clubes podem ter certeza que, se houve qualquer desvio no laboratório americano, denunciaremos e partiremos para outro. A CBF, sob nenhuma hipótese, trabalhará na dúvida", disse.
Ele deixa claro que os episódios são diferentes.
Jacsson e Nena envolvem a substância corticoide enquanto que Alecsandro, anabolizante.
No primeiro caso, o médico Fernando Solera cobra que a Fifa e Wada devem suspendê-la para sempre ou finalmente aumentar a sua linha de corte de doping de 30 para 50 nanogramas enquanto que o segundo exige maior estudo por seu ineditismo.
"Tenho para mim que a Wada não irá fechar os olhos até a comunidade científica encontrar uma solução adequada para essa última situação", concluiu Solera.
Essa não é a primeira vez que a CBF tem de lidar com problemas no doping. A entidade já descredenciou um laboratório na Colômbia por falhas em exames anteriormente.
3189 visitas - Fonte: ESPN
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meus amigos torcedores que admira o futebol.
as únicas vítimas somos nós que não ponhamos as mãos nestes exames.
venho a crê que existe incompetência é fragilidade estes órgão. Quem sofrem mesmo são os clubes e as famílias dos atletas que tem hombridade.
Nenhum do Corinthians ou Flamengo, né... hummm.