Scarpa mostra sinceridade: ''Não sei se fico em 2017''

9/12/2016 09:30

Scarpa mostra sinceridade: ''Não sei se fico em 2017''

Em entrevista, camisa 10 do Flu cita propostas recusadas, fala do interesse do Palmeiras, da demora na renovação e admite queda de produção no Brasileirão

Scarpa mostra sinceridade: ''Não sei se fico em 2017''

Scarpa sorri no CT do Flu: camisa 10 deixou em dúvida a permanência no Flu em 2017 (Foto: Edgard Maciel de Sá)



A pergunta foi simples e direta: ''Você fica no Fluminense em 2017?''. E Gustavo Scarpa mostrou sinceridade ao responder. Mesmo com contrato até 2019 e uma renovação até 2021 pronta para ser assinada, o meia-atacante fugiu do lugar comum ao deixar claro que a dúvida da torcida é a mesma de seu mais recente ídolo.



- Não sei se eu fico. São vários fatores a serem resolvidos. De qualquer forma, costumo dizer que minha vida está na mão de Deus. Sempre falo isso: faço meu máximo e aguardo. Deixo na mão dos meus empresários (OTB Sports). Confio no trabalho deles. Sei que eles querem o melhor para mim - disse em entrevista ao GloboEsporte.com na última quinta-feira, no CT Pedro Antônio.



Scarpa foge do estereótipo tradicional dos boleiros. É quase um peixe fora d'água no mundo do futebol, como ele mesmo admite.



São 22 anos, apenas uma temporada e meia atuando com regularidade entre os profissionais e números de gente grande em 2016: acumula 14 gols e 18 assistências em 61 partidas.



Deixou de ser promessa para assumir o posto de principal jogador do Fluminense no ano. Internamente, os dirigentes das Laranjeiras trabalham com o valor de 10 milhões de euros (quase R$ 36 milhões) para aceitar uma negociação.



Nesta entrevista exclusiva, o meia-atacante fez um balanço da temporada, admitiu a queda de rendimento na má fase da equipe, falou sobre seu futuro, sobre propostas já recusadas e interesse do Palmeiras, a demora na renovação de contrato com o Flu, o sonho antigo de tirar o passaporte italiano, sua atuação nas redes sociais, e como a tragédia com o avião da Chapecoense lhe afetou.



Confira a íntegra da entrevista:



Começou o ano como revelação e termina como o principal jogador do Fluminense. Qual o balanço da temporada 2016?

Gostaria de ter conquistado mais títulos, não só o da Primeira Liga. Mas fiquei feliz com o futebol que apresentei esse ano. De quatro competições, fui indicado para a seleção do campeonato. Então fico feliz com esse desempenho. Infelizmente não conseguimos conquistar mais coisas, mas espero que em 2017 seja ainda melhor.



Você sempre fala de sonhos realizados. Qual mais te emocionou e qual ainda falta realizar com a camisa do Fluminense?

Quando eu era criança, o que eu mais sonhava, mais do que jogar em qualquer clube, era jogar com meu ídolo, o Ronaldinho Gaúcho. Pude realizá-lo no ano passado. Sou muito grato por isso. O que ainda quero realizar pelo Flu é um título mais expresso, uma Copa do Brasil, um Brasileiro ou alguma competição sul-americana.



Por ser um sonho, te frustrou o pouco tempo do Ronaldinho no Flu?

Frustrou, mas quando eu pensava racionalmente eu sabia que ele não estava em seus melhores dias. Querendo ou não, era um sonho de criança. Então na hora da emoção esperava que ele fizesse o que eu vi ele fazendo no Barcelona, até mesmo no Flamengo e no Atlético-MG. Mas fiquei feliz com a chance. Já era fã dele e pude ver como era no dia a dia. Fiquei surpreso com o jeito dele e me tornei mais fã ainda.



Já se considera um jogador consolidado no futebol brasileiro?

Ainda tenho que comer muito arroz com feijão. Mostrar não para a torcida ou para diretoria, mas para mim mesmo. Procuro evoluir, não me acomodar com a situação que eu vivo. Sou muito jovem. A acomodação vai bater a porta. Espero que eu não deixe ela entrar. Tenho muito para conquistar e aprender ainda.



Imaginava tão jovem chegar onde você chegou, camisa 10 de um clube grande?

Tem hora que eu penso assim e parece que foi muito rápido. Mas quando lembro das coisas que passei, parece que demorou uma eternidade. Acredito que Deus tem o tempo certo para tudo na minha vida. Sempre procurei fazer o meu máximo da maneira correta, sem passar por cima de ninguém. Acho que estou colhendo coisas boas. É uma responsabilidade enorme ser o camisa 10 do Fluminense com apenas 22 anos. São poucos que conseguem isso.



A torcida quer saber se você fica no Fluminense em 2017...

Não sei se eu fico. São vários fatores a serem resolvidos. De qualquer forma, costumo dizer que minha vida está na mão de Deus. Sempre falo isso: faço meu máximo e aguardo. Deixo na mão dos meus empresários (OTB Sports). Confio no trabalho deles e querem o melhor para mim.



Quais são esses fatores?

Propostas que chegam, a fase financeira do Fluminense que não é boa... Mas não me preocupo com isso. Estou vivendo o dia a dia, meu foco é o Fluminense. Enquanto eu estiver defendendo o Flu, vou fazer isso com todas as minhas forças.



Chegam coisas (propostas), umas não tão boas que deixamos de lado. Meus empresários sempre tratam comigo que vão resolver as coisas e filtram antes de chegar até mim. Muita coisa é especulação. A rede social faz isso.



Gustavo Scarpa



Quais propostas?

Chegam coisas, umas não tão boas que deixamos de lado. Meus empresários sempre tratam comigo que vão resolver as coisas e filtram antes de chegar até mim. Muita coisa é especulação. A rede social faz isso. Alguém tuita e todo mundo sai falando. Algumas são reais, outras são especulações.



Como foi o processo para tirar o passaporte italiano? Já pensava nisso antes de ser jogador ou é um caminho natural para facilitar uma futura ida para a Europa?

Eu já pensava antes. Meu bisavô paterno era italiano. Eu tinha 15 anos, era do Desportivo Brasil e tinha um amigo no Palmeiras. Ele foi emprestado para a Polônia e conhecia um cara. Comecei a correr atrás na época, mas não tinha condição financeira alguma de realizar isso. Quando as coisas melhoraram, facilitou minha ida para a Europa em uma folga. Mas o desejo é antigo. Um direito antigo, na verdade.



Nada a ver com qualquer proposta que tenha chegado?

Não. Só o direito mesmo. Claro que tenho o sonho de jogar na Europa. Nunca escondi isso de ninguém. Tenho 22 anos, muita coisa para realizar. Mas não tenho pressa. Claro que facilita. Mas pode ser agora, daqui há alguns anos. Não me preocupo com isso.



Quando você pensa em Europa, qual a liga do seus sonhos?

Difícil. Acredito que eu consigo me adaptar muito rapidamente às novidades, seja idioma, alimentação, estilo de jogo. O que for bom para mim, uma equipe grande que venha ajudar em algo na minha carreira, vai ser bem-vindo.



Como ficou a renovação do contrato até 2021? Peter e Abel já citaram essa situação...

Já estava tudo certo, já era para ter assinado. Mas teve uma porcentagem no contrato que não bateu. E foram esperando. Quando faltavam duas ou três semanas para a eleição, falaram que iam esperar pelo próximo presidente. Isso não tinha sido combinado, mas agi naturalmente. Agora estamos no fim de ano, teve a tragédia da Chapecoense que acabou paralisando tudo (o comentarista Mário Sérgio, pai de um dos empresários de Scarpa, faleceu no acidente). É natural. Agora vou esperar 2017 para ver o que vai ser resolvido.



Acredita que ela ainda será assinada? Qual a sua vontade?

Eu acreditava que iria assinar em outubro, início de novembro. Mas não aconteceu. Agora é difícil falar do futuro. O Fluminense está vivendo um momento de troca de diretoria.



Abel já disse que conta com o seu futebol...

A expectativa é muito boa. A galera fala muito bem dele, os jogadores que estavam em 2012, 2013. Espero que ele venha nos ajudar, tenho certeza que tem muito para ensinar para a gente. Que a gente consiga vencer junto.





Scarpa ao lado do presidente Peter: meia de 22 anos completou 100 jogos recentemente (Foto: Reprodução Twitter)



Mas muito se fala de um interesse do Palmeiras. Chegou algo até você?

Até onde eu sei é real, mas não me envolvo muito. Confio muito nos meus empresários da OTB Sports, já estou com eles há dois anos. Procuro não pensar muito nisso. São profissionais e sabem o que fazem. Deixo na mão de Deus e dos meus empresários.



Você se vê jogando em outro clube brasileiro agora?

A identificação que tenho com o Fluminense é muito boa. É o clube que me apresentou para o cenário brasileiro e agora mundial. Mas não fico me imaginando com camisa de outro clube. É difícil falar de algo que não é concreto, que não se realizou ainda. Nem a renovação ou proposta que chegou até mim. É difícil responder. Meu foco é o Fluminense. Vou esperar virar o ano para ver o que vai acontecer.



Falando de redes sociais, você acompanha que falam de você? O que sai na imprensa?

Acompanho. Quando você está bem é muito legal. Mas quando a fase não está boa é complicado. Sou um cara que respeito o espaço de todo mundo. Sei que sou uma pessoa pública e vou ser criticado. Não tenho problema com isso. Mas é chato ver comentários, xingamentos, falta de respeito comigo e minha família. Por isso opto por bloquear várias pessoas, independente do time. Cartola também é um saco. Antes você era pressionado só pela sua torcida. Agora é pressionado por todas. Quando vejo alguém falando de Cartola e me xingando já bloqueio logo. Mas sou muito grato aos tricolores que tem um carinho muito grande comigo, os rivais que admiram meu trabalho. Fico feliz com isso.



A brincadeira dos torcedores do Botafogo te chateou?

Muitos tricolores me xingaram, reclamaram... bloqueei também. Eu sou muito tranquilo quanto a isso. Não tenho problema em zuar, eu aguento a zueira também. Quem está no Fluminense há mais tempo sabe que sou muito zuado. Mas sei zuar também. Eu vi que eles estavam fazendo o ''C'' com as mãos. Mas um tava fazendo para o outro lado e não entendi muito bem. Mas na hora que sai já me liguei. Quando cheguei em casa, já estava na internet. Dei risada, vou fazer o quê? Brinquei no Twitter e tenho certeza que a torcida do Botafogo levou numa boa. Desde que seja de uma forma sadia, não tem problema. Ruim é quando parte para o xingamento e a agressão.



O que o pessoal mais te sacaneia?

Uso o cabelo assim não é porque eu gosto. É porque a minha testa é avantajada, orelha aberta (risos). Mas ainda não me deram nenhum apelido. Chamam de testudo às vezes. Quando comecei a aparecer, expliquei que usava o bigode para ficar mais feio e a minha namorada da época não ter ciúmes. Agora tá pior ainda com bigode e barba (risos). Mas eu sacaneio também. Magno Alves então... Vou sentir saudade de sacanear ele. A gente se dava super bem. É a vida, O cara é tipo um highlander do futebol. Acho que aguenta até os 45. Com o Cavalieri eu brinco muito. Sou um dos poucos que tem essa intimidade. Falo que tem o Cavalieri antes do Scarpa e depois do Scarpa. Hoje ele até dá algumas risadas. Procuro me dar bem com todo mundo. Como eu aguento pilha, coloco pilha em todo mundo.



O time estava bem e eu estava bem também. Quando o time vai mal, todo mundo vai mal. O time não depende de mim. Eu sou mais um correndo, tentando ajudar.



Scarpa



Você foge um pouco do estereótipo do jogador de futebol. Se sente um peixe fora d'água?

Às vezes, sim. Eu fico tranquilo e o pessoal também porque eu respeito o espaço de todo mundo. Eu gosto de louvor e rock. Os caras são mais preconceituosos do que eu (risos). Eles ouvem o cara gritando na música, só que a música é romântica, de um amor não correspondido, talvez, só que como eles não entendem inglês (risos), eles ficam com preconceito. Falam que é coisa ruim. Mas assim, eu tento me dar super bem com todo mundo independente do que eu ouço, do estilo de vida que eu levo. Eu acredito que eu estou me saindo bem.



Vira e mexe você posta fotos em batalhas de rap. Também se arrisca?

Eu não participo. Só admiro os moleques que fazem, o improviso, a zoação. Gosto muito, acho muito maneiro. Já me chamaram para participar, mas não é minha praia. Algumas coisas eu só admiro. Não me arrisco a fazer porque é muito difícil. Faço na zoeira, com os moleques daqui, mas improvisar com plateia é muito difícil. Mas acho muito, muito maneiro quem faz isso.



E qual será a programação das férias?

Vou viajar com a minha irmã para os Estados Unidos. Vou para Nova York, Las Vegas e Los Angeles. É a nossa viagem dos sonhos desde criança. A gente assistia muito "Friends" (seriado americano) a infância toda, então vai ser mais um sonho realizado, Graças a Deus.



Voltando a falar de futebol: a ausência na Olimpíada te frustrou?

Não penso nisso. Eu pensei no meu nome até o dia da convocação. Eu fiquei chateado na hora, mas eu já tinha noção da dificuldade que seria. Os caras da minha posição estavam muito bem, eu me machuquei numa hora ruim. Não sei se tem hora certa para se machucar, mas fiquei 20 dias fora num momento crucial da convocação. Eu não me preocupo quanto a isso porque eu tenho muita fé em Deus e sei que o que é meu está guardado e reservado para mim. Não era a minha vez, era a vez deles, eles merecem, porque são muito bons de bola, então vida que segue, oportunidades vão aparecer. Não numa Olimpíada no Brasil, mas o que é meu está guardado.



O que aconteceu com o Fluminense no Brasileirão? Quando para para pensar nesses jogos sem vitória, a qual conclusão chega?

É muito ruim parar para pensar nessas coisas, porque foi mera coincidência a questão da mudança no regulamento (queda após o G-6). Eu não percebi comodismo. As coisas começaram a dar muito errado. A responsabilidade de ganhar vai aumentando e o ambiente vai ficando mais pesado, não entre os jogadores, mas a pressão aumenta pelos resultados. E eles não vieram. Foi complicado, a gente estava muito próximo de conseguir algo tão bom num ano tão difícil, mas acontece, não dá para ficar remoendo. Futebol é muito dinâmico, tem que levantar a cabeça e pensar em um 2017 melhor.



Você é o camisa 10. Acha que também caiu de produção?

O time estava bem e eu estava bem também. Quando o time vai mal, todo mundo vai mal. O time não depende de mim. Eu sou mais um correndo, tentando ajudar. Estou fechado com o grupo até o fim. Infelizmente estava todo mundo mal e não conseguimos a vaga para a Libertadores. O meu rendimento acabou caindo junto quando o grupo caiu e subiu quando o do grupo subiu. Futebol é coletivo, um por todos e todos por um (risos). Nossa, corta isso aí (risos).





Referência do Flu no meio, Scarpa é um dos jogadores mais carismáticos do elenco tricolor (Foto: infoesporte)



Foram vários bons momentos pelo Flu. Mas qual foi o que mais te deixou triste?

Os dois pênaltis que perdi, contra o Palmeiras (na semifinal da Copa do Brasil, em 2015) e contra o Atlético-PR. Eu ficaria mais chateado se eu tivesse me omitido de bater, de assumir a responsabilidade. Contra o Palmeiras, assim que terminou o jogo eu pedi para o Eduardo (Baptista, então técnico do Fluminense) para bater. Eu acho que em tudo na vida - vou falar uma frase do Google agora - a questão não é você não sentir medo, mas não se deixar vencer pelo medo. Eu sou o camisa 10 do Fluminense, o Maracanã está cheio, ninguém pegou a bola para bater? Não tenho problema nenhum em assumir responsabilidade. Claro que era para ter feito o gol, mas enfim, vida que segue, não posso ficar remoendo, não vai fazer bem nenhum para mim.



Bateria de novo?

Se tiver outro pênalti e não tiver ninguém para pegar, eu pego. Espero que eu não perca (risos). Mas nunca vou me omitir. O que penso é: não é porque eu sou o camisa 10 que eu tenho que bater. O Richarlison bate muito bem pênalti. O Henrique Dourado também. Se tiver um cobrador melhor e for bater, eu não vou brigar. É a vez dele, é uma qualidade dele. É como nas faltas e escanteios. Eu sei que eu tenho muita qualidade na batida então eu tomo a responsabilidade. Se na hora ninguém tiver confiante para bater, eu assumo a responsabilidade sem problemas.



Qual a motivação do Fluminense nesta última rodada do Brasileirão?

A gente está muito pesado. Ano passado foi igual, o ano foi pesado demais, e aí na última rodada, quando achamos que seria tranquilo, tinham dois times precisando do resultado (Figueirense e Vasco). E aí, mais polêmica. Nesse ano, quando a gente pega outro time grande na última rodada, ele também está brigando contra o rebaixamento. Eu digo que a gente não tem responsabilidade nenhuma, eles estão lá por culpa deles. Vitória e Sport estão mal por culpa deles. O Fluminense não tem nada a ver com isso. A gente vai dar a vida como se fosse um jogo valendo para nós também, vamos dar o nosso máximo. A gente sabe que o Inter vai tentar dificultar, é o jogo da vida deles, mas a gente vai fazer o máximo para sair com a vitória.



O fato de poder rebaixar um clube grande muda algo?

Vou ser bem sincero: por mim não muda muito. Eu já valorizo o jogo em si porque eu sei como demorou para chegar na posição que eu estou. É um jogo contra o Internacional na Série A do Campeonato Brasileiro. Isso já é a motivação que eu preciso. Eu não vou jogar pensando em rebaixar ninguém, vou jogar pensando em vencer o jogo. Se eles caírem, é por demérito deles.



Você é muito religioso. Como viu essa tragédia da Chapecoense?

Foi muito ruim. Eu tinha acabado de acordar. Meu pai me avisou e eu estava indo para o aeroporto. Eu não assimilei até agora. É muito difícil de aceitar e entender algumas coisas que acontecem porque é um momento único na vida dos caras, né. Uma final de um campeonato internacional... Eu conhecia alguns deles. Conversava durante o jogo, no intervalo, após o jogo, e os caras eram muito do bem. Não tem muito o que falar. Eles ganharam uma torcida enorme no mundo todo. O mundo todo hoje conhece a Chapecoense, torce por eles. Espero que as pessoas que se prontificaram a ajudar venham a ajudar de fato. Torço para que eles consigam se reestruturar. Só resta deixar meus sentimentos para os familiares e torcedores. A gente agradece a Deus pelas pessoas que se salvaram, o Alan, o Follmann, o Neto e o Rafael, além dos dois da tripulação. Espero que eles se recuperem, que não desistam dos sonhos dele, sigam correndo atrás. É uma situação complicada.



E como o grupo reagiu?

O Edson era bastante amigo do Lucas Gomes. Ele ficou muito mal. Eu tinha uma certa amizade com ele também. Meu primeiro passe para gol, contra o Santos em 2015, foi para o Lucas. É muito sinistro. A gente fala nisso, mas a ficha não caiu. O Maranhão também estava arrasado, por ter jogado lá. E eu fiquei mais chateado ainda porque ele contou a história que ele tinha com todos, como todos eram gente boa demais. É difícil demais. Tomara que o clube consiga se reerguer. A diretoria é séria, é a impressão que passa, então, estamos juntos para o que precisar.





VEJA TAMBÉM
- DIA DE JOGO DO VERDÃO! Palmeiras vai ao Uruguai para enfrentar o Independiente del Valle pela terceira rodada da Libertadores
- Estevão completa 17 anos e passa por processo que auxiliou Flaco no Palmeiras.
- Rony destaca experiência na altitude e foca oportunidade contra Del Valle.





179124 visitas - Fonte: Globo Esporte

Mais notícias do Palmeiras

Notícias de contratações do Palmeiras
Notícias mais lidas

Acho que fa,ta apenas pequenos detalhes para Scarpa chegar na Academia de Futebol do Maior Campeão Nacional!,Palmeiras!mque dupla vai formar com Dudu!seja bem vindo garoto! Aqui vice vai ser valorizado ,crescer profissionalmente!vamos a Libertadores !

bem isso creio que já deve tá tudo acertado

sinto nele uma vontade de jogar no Palmeiras

pêlo andar da carruagem Scarpa já está no Palmeiras!!!

Enviar Comentário

Para enviar comentários, você precisa estar cadastrado e logado no nosso site. Para se cadastrar, clique Aqui. Para fazer login, clique Aqui ou .

Últimas notícias

publicidade
publicidade

Brasileiro

Qua - 20:00 - Arena Barueri -
X
Palmeiras
Internacional

Brasileiro

Dom - 18:30 - Manoel Barradas
0 X 1
Vitoria
Palmeiras