Palmeiras espera ter camisa mais valiosa pelo segundo ano seguido; rivais vêm mais atrás

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Ainda à espera de renovar com a Crefisa, o Palmeiras deve ter a camisa mais valiosa do Brasil pelo segundo ano seguido, se os valores pagos pela patrocinadora apenas com o uniforme alviverde se confirmarem.



Tudo isso com os mesmos dois patrocinadores estampados na camisa: a própria Crefisa e a Faculdade das Américas, de mesmo dono que a empresa de créditos.



Segundo fontes ligadas à empresa, a Crefisa deve investir, apenas em 2017, mais de R$ 100 milhões no Palmeiras, sendo R$ 86 milhões apenas com a camisa. O valor pode ser explicado porque, em 2017, por exemplo, a empresa bancou a compra de 50% de Dudu, pagou a chegada do venezuelano Guerra e também a aquisição do lateral Fabiano, em investimentos que chegaram a R$ 30 milhões.



Com a renovação da Adidas feita até o fim de 2018, o clube garantiu mais R$ 20 milhões à sua camisa apenas nesta temporada.



Entre os rivais paulistas, os valores, por enquanto, são menores, apesar de as equipes apresentarem um número maior de marcas estampadas no uniforme. O Corinthians, por exemplo, provavelmente terá problemas com a sua camisa se comparado a 2016.



A ausência na Copa Libertadores já afastou a Special Dog e a Tim, fazendo o clube deixar de faturar R$ 8 milhões. Restaram a Caixa, que banca R$ 30 milhões, e a empresa Apolo, com mais R$ 12 milhões, totalizando algo na faixa dos R$ 42 milhões, por enquanto, que devem ser superiores com patrocinadores pontuais. Com a Nike, esse valor sobe para R$ 72 milhões.



Já o São Paulo espera arrecadar mais do que os R$ 35 milhões obtidos em 2016 - apenas com patrocinadores, sem contar fornecedor de material esportivo -, quando contou com os apoios de Prevent Senior, FIAP, Joli, Gatorade, Copa Airlines e Poty. A expectativa do marketing é ultrapassar a marca dos R$ 40 milhões, ainda inferior aos arquirrivais Corinthians e Palmeiras.



O valor da Under Armour a ser pago em 2017 ao São Paulo não conseguiu ser desvendado pela reportagem. A marca pagaria R$ 80 milhões ao clube em cinco anos, sem contar as peças de material esportivo, mas a gestão Aidar antecipou, em 2015, R$ 25 milhões desse montante.



O Santos mantém negociações a Caixa avançadas para o patrocínio de sua camisa. Com os parceiros comerciais fixos, no caso Royal Air Maroc e Sil, além de espaços que serão vendidos pontualmente em clássicos, decisões e jogos da Libertadores, o clube espera garantir perto de R$ 25 milhões no quesito na atual temporada.



Sem fornecedor de camisa nos moldes dos rivais, já que lançou marca própria, o Santos anunciou recentemente que teve uma receita de R$ 4,912 milhões com os novos uniformes nos nove primeiros meses de 2016. Antes, levava R$ 7 milhões fixos da Nike.



Fora de São Paulo, o Flamengo vai ter R$ 6 milhões do curso de línguas Yes!, R$ 15 milhões da Carabao, R$ 7 milhões da MRV e R$ 30 milhões da Caixa Econômica Federal, além de R$ 4 milhões da Tim, o que vai deixar o montante total acima dos R$ 60 milhões. Com os R$ 36 milhões da Adidas por ano, o time rubro-negro rivaliza com o Palmeiras pelo posto de camisa mais valiosa do Brasil.

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