Paulo Nobre, WTorre e organizadas: Galiotte abre o jogo no Palmeiras

Presidente fala em "dívida de gratidão" com antecessor e adota tom conciliador para comentar relação com administradora da arena e com torcidas uniformizadas

Leila Pereira e Maurício Galiotte no CT do Palmeiras (Foto: Tossiro Neto)



Além de anunciar a renovação de contrato com a dupla Crefisa e Faculdade das Américas, ao lado da empresária Leila Pereira, o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, aproveitou para comentar outros assuntos relevantes do dia a dia do Verdão, em entrevista coletiva nesta quarta-feira.



Ao falar sobre o antecessor, Paulo Nobre, disse que todos os torcedores têm uma “dívida de gratidão” com o ex-mandatário – pelo contexto em que ele assumiu o clube e pela maneira como o entregou, no fim do ano passado.



– O Paulo Nobre iniciou em 2013 numa situação catastrófica. Esportiva, financeira e administrativa. Prestou um serviço ao clube que todos nós, palmeirenses, temos uma dívida de gratidão. Hoje é um membro nato do COF, é um conselheiro vitalício e se colocou à inteira disposição para ajudar o Palmeiras sempre que exista a necessidade – argumentou Galiotte.



Já Leila Pereira, que não mantinha boa relação com Paulo Nobre, com quem chegou a trocar farpas, sequer citou o nome do ex-dirigente. Preferiu se ater à relação com o clube como um todo.



– A minha relação, que se iniciou há dois anos, sempre foi com a Sociedade Esportiva Palmeiras. Respeito todos os presidentes. Minha relação com o presidente anterior e com o Mauricio é sempre de respeito e colaboração. O que pretendemos é contribuir para colaborar com o crescimento do Palmeiras. Estou extremamente confortável em dizer que o Mauricio fará uma grande gestão, o que precisar estaremos aqui para contribuir – disse a empresária.



Além do desgaste com a presidente da Crefisa, Nobre também tinha atritos com a WTorre, administradora da arena alviverde, e com as torcidas organizadas. Galiotte se mostrou disposto ao diálogo, em ambos os casos.



Sobre a WTorre:

– Fizemos uma reunião de trabalho, levantamos as pendências que temos com a parceira. Nossos executivos com os da WTorre estão envolvidos para que a gente consiga sanar todos os assuntos ao nosso alcance. Óbvio, cada um defendendo seus interesses. Temos assuntos discutidos na arbitragem, que permanecem. Através do diálogo, vamos tentar evoluir o máximo possível para superar os problemas.



Sobre as organizadas:

– Nossa gestão tem por princípio respeitar a todos os torcedores. Todos terão nosso respeito. Uniformizado, familiar, sócio Avanti, que muito contribui e fez a diferença na reorganização do Palmeiras. A torcida uniformizada será respeitada. Cada um fazendo seu papel. Eles apoiando, o Palmeiras representando dentro de campo, com respeito mútuo.