Do berço à arquibancada: setor Família Palmeiras se torna sucesso entre crianças

Sorrisos, brincadeiras e muita diversão. Foi assim que começou a tarde do último sábado (11) para as crianças do setor Família Palmeiras, novo local disponibilizado pelo clube para abrigar pais e filhos durante alguns jogos do Verdão no Allianz Parque. E a estreia do espaço não poderia ser melhor, 3 a 0 sobre o rival São Paulo e estádio com mais de 35 mil pessoas.



Idealizado pela atual gestão do Alviverde, o Família Palmeiras traz um ambiente totalmente familiar, com banheiros equipados com fraldários, lanchonetes exclusivas e atividades que fazem a alegria dos meninos e meninas que chegam à arena acompanhados de seus responsáveis.



Para ter acesso a isso tudo, é muito simples. Basta ser sócio-torcedor Avanti, adquirir um ingresso no setor destinado ao projeto e pronto. Você já garante uma entrada para uma criança de 0 a 6 anos de idade, sem nenhum custo adicional – para levar mais de uma criança, o sócio precisa comprar outras entradas. A comercialização inicia durante a pré-venda Avanti e segue de acordo com o rating de cada associado, assim como ocorre normalmente.



“É um plano antigo, incentivar as crianças a ver um jogo é investir no futuro do Palmeiras. As crianças têm a vida toda para participar e, futuramente, trazer novos torcedores ao estádio. A ideia é essa, investir e incentivar as crianças a fazer com que o Palmeiras tenha um futuro ainda mais forte”, explicou o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, que visitou o local minutos antes do início do clássico deste fim de semana.



“A felicidade desta molecada estando aqui, podendo participar do jogo de um jeito diferente... Estamos investindo no futuro do clube”, disse. “O estádio fica muito mais alegre com crianças, fica um ambiente bacana, e nós queremos isso. Queremos crianças junto conosco, com segurança e de maneira organizada. Para o Palmeiras, é muito importante que as crianças estejam aqui conosco”, emendou o mandatário palestrino.



No embate contra os são-paulinos, os setores do Allianz Parque envolvidos no projeto foram: 128A, 128B, 129A e 130A (todos no Gol Sul), com acesso pelo Portão C, localizado na Rua Padre Antônio Tomás. Na hora de entrar na arena, o torcedor que comprou um ingresso para o Família Palmeiras precisou retirar o bilhete cortesia da criança junto aos orientadores que estavam em uma catraca exclusiva do espaço – no total, foram disponibilizados 585 ingressos para este projeto, sendo que todos foram vendidos de forma antecipada.



“É a primeira vez da minha filha no estádio. É muito bacana o setor Família Palmeiras, muito tranquilo para vir com a criança, com acesso muito fácil e dá para incentivar o filho a vir desde pequeno. Essa aqui já nasceu campeã com o título da Copa do Brasil de 2012 (risos). Venho sempre sozinho, mas com ela é a primeira vez”, contou Gustavo Carvalho, 36 anos, sócio do Plano Prata e pai da Mariana Carvalho, de 4 anos.



“O Palmeiras tem feito muita coisa inédita, tem crescido muito nos últimos anos. É legal, tem de trazer a criança para o estádio desde cedo, e ela virá sempre agora. Daqui a pouco vira Avanti também (risos)”, afirmou. “O Palmeiras está em uma fase boa, isso ajuda bastante. Ela está gostando muito, e ter este contato com o time ajuda muito também”, completou o associado.



Outro que gostou bastante da novidade foi Rodrigo Negresiolo, 35 anos e sócio-torcedor do Plano Ouro. “Eu não costumava vir com a minha filha, a minha esposa era reticente, mas, quando abriu o setor Família Palmeiras, eu não tive dúvidas. Eu não esperava esta estrutura toda que foi montada, está muito legal e ela está curtindo muito. Se continuar assim, será muito legal”, declarou o palmeirense, enquanto via a filha Marina Negresiolo, de 4 anos, sendo maquiada pelos guias do setor Família Palmeiras.



“Só aumenta ainda mais a nossa paixão pelo Palmeiras, está de parabéns, novamente inovando. Tem de inovar mesmo trazendo este tipo de experiência”, falou, citando a preocupação de sua esposa no momento em que ia para o Allianz Parque. “Quando ela ver como é o setor, que a Marina pode se divertir também e não fica aquele negócio maçante para a criança, com certeza acabarei vindo mais vezes com ela”, finalizou.