A suada vitória do Palmeiras e o mito da facilidade contra pequenos na Libertadores

16/3/2017 12:32

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Libertadores, jogo em casa, estádio lotado, adversário sem expressão. Cenário perfeito para uma goleada para "encantar" e reafirmar a posição do brasileiro como favorito, certo? Ano após ano, a Libertadores ainda é subestimada por brasileiros, acostumados ao discurso da "superioridade técnica" como componente de favoritismo.



O problema com essa ideia é que não se trata de uma questão de camisa ou tradição, mas de jogo. A vitória do Palmeiras é um bom exemplo: o Jorge Wilstermann montou uma linha de 5 bem baixa (sempre marcando perto do gol) e procurou um jogo reativo e de muita intensidade, dando poucos espaços para as triangulações, o grande forte do time de Eduardo Baptista.



Não tem história, camisa, mística ou milagre que consiga furar esse bloqueio. Apenas um jogo muito maduro, intensidade, disputa...na equação, entra também a mudança no estilo de jogo do Palmeiras, acostumado a ser mais reativo com Cuca e agora mais propositivo com Baptista. Não é em 3 meses que todos os movimentos serão entendidos.



Com tanta dificuldade assim, o Palmeiras primeiro procurou jogar. Tocou a bola, construiu, procurava recuperar rapidamente a posse – como você verá abaixo – e tentou as jogadas de linha de fundo com Roger Guedes e Keno: “No segundo tempo, a conversa foi adiantar um pouco o time e colocar dois pontas abertos, para ter jogadas de linha de fundo procurando o Borja”, explicou Baptista em coletiva. Deu certo, mas lembre-se: se não fosse aquele gol, qual seria a narrativa dessa partida?



Durante os outros 94 minutos, o Verdão teve controle, intensidade, triangulação...e quase empatou um jogo que era tido como favoritaço. Não existe mamata em Libertadores. Ninguém é favorito apenas por ter um elenco mais caro. Aliás, nem existe “favorito” em Libertadores – existe apenas um jogo muito disputado e sempre com muita intensidade, que não costuma perdoar erros.



Eduardo Baptista explica o papel dos laterais no Palmeiras

Um dos aspectos mais fortes do Palmeiras de Eduardo Baptista é esse jogo mais apoiado, de troca de passes e triangulação. Até por isso, Zé Roberto e Jean são muito vistos pelo meio, em movimento muito conhecido: auxiliam na saída de bola, invertem com os ponteiros (Michel e Dudu) e executam uma função um pouco diferente para um lateral.





Baptista explicou a ideia por trás desses movimentos: “O Wilstermann tinha uma linha de 5 e dificultou um pouco nossas investidas pelo lado. Jean e Zé são meias/volantes, e têm essa facilidade de jogar por dentro. O lado direito tinha uma inversão planejada: quando Michel vinha por dentro, Jean ficava aberto, e quando o Jean vinha por dentro, procurávamos abrir o Michel, que é um meia e e pelo lado direito sempre procura por dentro”.



Repertório ofensivo e “perde-pressiona” evoluindo jogo após jogo, por @CaioGondo

A construção das jogadas do Palmeiras é pensada com bola no chão. Passes curtos, apoio e triangulações desde a saída de bola, com os zagueiros e Felipe Melo ganhando opções de jogo assim que tocam na bola. Essa troca de passes faz o time avançar, principalmente quando Borja (ou Willian) saem da cola dos zagueiros e procuram a “entrelinha”, um espaço livre onde podem receber, girar e avançar.





Ou seja: o Palmeiras inicia bem, constrói bem...e ainda falta a finalização certa da jogada. São poucos passes em profundidade para alguém finalizar! Na segunda etapa diante do Jorge Wilstermann, o Verdão teve os movimentos de infiltração pra sair na cara do gol, mas faltava só aquele “passe no timing certo”, como Baptista disse na coletiva.





Mesmo diante de tantas dificuldades em conseguir finalizar, o Palmeiras apresentou um conceito cada vez mais maduro em seu modelo de jogo: o “perde-pressiona”. Felipe Melo contribuiu e muito para que o Verdão realizasse esse movimento de forma rápida – perdeu a bola? Pressiona rápido o portador, algo muito comum com Cuca - e ajudou a “clarear” as jogadas, até arriscando alguns poucos passes em profundidade – ao contrário do que dizem, o volante Felipe Melo jogou muito com a bola nos pés!







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Felipe Melo jogou muito pitibul de fato monstro.

fato

foi a melhor matéria até agora! verdades do Jogo! para mim falta só chutar mais de fora da área e a Gol sempre!

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só li verdades.

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