Perceba como Eduardo Baptista, com palavrões e agarrando o símbolo do Palmeiras, vibra logo após o gol de Tchê Tchê, o segundo da vitória por 3 a 0 sobre o São Paulo, no sábado passado. Em cena que tem se tornado cada vez mais comum depois de o time balançar as redes, o técnico parece um torcedor. E está consciente disso.
– Quando sai o gol, eu agradeço mesmo, deixo a razão de lado e viro torcedor junto com eles – disse o treinador ao GloboEsporte.com.
Costumeiramente sereno, Eduardo Baptista tem se mostrado tão ligado ao seu trabalho com o Verdão que admite ser difícil manter o lado "racional" na hora que o time vai às redes.
No hino do Palmeiras não há verso falando sobre treinadores, mas, cada vez mais, Baptista pode ser identificado com o trecho "torcida que canta e vibra". Nas últimas partidas em casa, por exemplo, ele comemorou todos os gols olhando para as arquibancadas, como se convidasse quem estava ali a compartilharem a mesma alegria.
Na vitória por 1 a 0 sobre o boliviano Jorge Wilstermann, na quarta-feira, pela Taça Libertadores, ele até ficou aliviado com o gol no último lance do jogo, porque "seria complicado voltar a ser racional" depois da festa que tomou o estádio. Mas, daquela partida, o técnico gosta de destacar a paciência da torcida que, há poucas semanas, o enchia de críticas.
– Eu procuro ter um equilíbrio de acordo com os momentos do jogo. No jogo contra o Jorge Wilstermann, a bola não estava entrando, mas o time estava brigando. A torcida poderia ficar impaciente, mas veio junto. Eles não deixaram o time desistir.
Se está difícil conter a vibração na hora do gol, Eduardo Baptista tem conseguido se controlar para não atrapalhar o time, falando demais durante os jogos. Mas há exceções, como quando se comunicou quase o tempo todo com seus atletas durante o empate por 1 a 1 diante do Atlético Tucumán, na Argentina, na estreia da equipe na Libertadores, quando o Verdão atuou mais de 70 minutos com um a menos por conta da expulsão de Vitor Hugo.
– No jogo em Tucumán, precisávamos intervir. Estávamos movimentando pouco com um a menos. Então, eu fui junto com eles (jogadores), porque não poderíamos baixar o ritmo. Quando sinto que preciso estar junto, intervir, faço isso. Quando vejo que as coisas estão andando bem, deixo fluir. Nosso time é experiente, em algumas situações eles podem se resolver sozinhos.
8028 visitas - Fonte: Globoesporte
ele e otimo treinador
Conhece muito o futebol , não é fácil comandar 33 profissionais que seriam titular em qualquer time grande , vejam o caso do Gabriel q foi pro Curica , já è titular... portanto ...? O Palmeiras é outra coisa ...
tomara que ganhe tudo este ano no Palmeiras e entre pra história e deixe cuca, Felipão, Vanderlei, todos como um passado bem distante. força Eduardo.
torço para esse cara dá certo...e q os títulos venham
Ele tá pagando o espírito da coisa...
é espero que ele apague ideia que tivemos dele no começo da temporada que achávamos que cuca que deveria ter vindo
Os humilhados serão exaltados ,força Eduardo Batista,Deus o abençoe.....
Esse técnico tem futuro!!!
o Palmeiras com sua grandeza vai proporcionar muitas coisas boas para ele, e ele trará muitas coisas boas ao Palmeiras tmb!!!
Sorte Pep Baptista!!!!