Eduardo destaca posse de bola, mas cobra mais finalizações do Palmeiras

Derrota para a Ponte Preta no último jogo da primeira fase não sai da cabeça do técnico do Palmeiras, que encara o Novorizontino nas quartas de final do Paulistão

Baptista reviu jogos do Verdão e sentiu falta da posse de bola (Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras)



Após a derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta, na última quarta-feira, Eduardo Baptista detectou alguns pontos a serem corrigidos no Palmeiras para a sequência do Campeonato Paulista. Especialmente agora, com confrontos eliminatórios, nos quais qualquer erro pode ser fatal e decidir a classificação à próxima fase.



A ausência de finalizações no revés para a Macaca em Campinas foi um fator que chamou a atenção do técnico palmeirense. O treinador assistiu ao VT da partida duas vezes e entendeu que a equipe não conseguiu transformar a vantagem na posse de bola em ameaças ao gol adversário.



– Tivemos, taticamente, uma das melhores partidas. Mas parece que não acreditávamos que chegávamos tanto ao gol adversário. Toda essa chegada com pouca finalização, sendo pouco incisivos, tendo erros de cruzamento. São coisas que a gente busca (corrigir) – explicou Eduardo.



– Essa posse de bola, passes verticais que entraram, os extremos jogando por dentro. O próximo passo é fazer esses 65% de posse, essa aproximação de jogo no último terço, sendo mais incisivos. Foi um passo grande ter posse.



Um vídeo com lances da derrota para a Ponte virou, inclusive, lição para os jogadores às vésperas do jogo de ida das quartas de final do Paulistão, contra o Novorizontino, domingo, às 19h (horário de Brasília), no Estádio Jorge Ismail de Biasi. A comissão técnica palmeirense optou por fechar os dois últimos treinos antes da partida, de maneira a passar tranquilidade no trabalho.



– É acreditar um pouco mais numa triangulação. Não esperar a bola chegar no fundo e quando cruzar, querer entrar. É didático. Temos um vídeo do jogo contra a Ponte Preta para conversarmos sobre essa confiança no companheiro, entrar na área com a certeza de que a bola vai chegar – disse Eduardo.