Palmeiras, Novorizontino, Troféus e Linense

4/4/2017 21:38

Palmeiras, Novorizontino, Troféus e Linense

Palmeiras, Novorizontino, Troféus e Linense

Telê Santana escalou assim o Palmeiras: Velloso, Édson Boaro, Toninho Cecílio, Aguirregaray e Dida; Elzo, Betinho e Serginho Fraldinha; Careca Bianchesi, Mirandinha e Paulinho Carioca. O encontro com o Novorizontino, pelo Paulistão de 1990, foi importante: a vitória, 1x0, gol de Careca Bianchesi no segundo tempo diante de 26 mil pessoas, colocou o Palmeiras na liderança do grupo semifinal, ultrapassando assim o próprio Novorizontino de Márcio Santos, Paulo Sérgio e Odair He-Man. Faltando duas rodadas para o fim, tínhamos um ponto a mais e uma nova esperança de encerrar o jejum.





Dorival Júnior (ao fundo) emocionado com apresentação de Telê Santana



Contudo, no maldito sábado de 11 de agosto, perdemos em Campinas para o Guarani de Vágner Mancini e Pita e fomos arremessados aflitos para o radinho de pilha dominical, secando em vão o Novorizontino no domingo: 2x1 para eles, contra o América de Rio Preto, e liderança outra vez roubada. Na última rodada, noite de quarta-feira, para nós era vencer a Ferroviária no Pacaembu e torcer pela Portuguesa, que receberia o Novorizontino. Bastavam os mandantes e mais tradicionais vencerem. Dava.



Os ecos do Canindé eram alvissareiros: a Lusa segurou os caras. O empate português dava ao Palmeiras no Pacaembu a incumbência única de vencer o seu jogo para chegar à decisão, contra Bragantino ou Corinthians, times que fariam o tira-teima no dia seguinte pela vaga. Mas a gente não conseguiu, O Pacaembu virou Limeira, o 14º ano sem título ganhou forma e silhueta e sorriso diabólicos, e parte da torcida apunhalou brutalmente a história do clube: caminharam até o Parque Antarctica e quebraram nossa sala de trofeus. Se não teríamos novas peças, pra que conservar as velhas?



Foi a mais triste das histórias e das derrotas. Muitos lembram daquele 0x0 com a Ferroviária no Pacaembu, mas poucos lembram que quem sorriu naquela noite foi o Novorizontino.





Nunca se esquecer, para nunca repetir



Antigo



Um ano antes, Palmeiras e Novorizontino voltaram a, digamos assim, se enfrentarem de raspão. O Palmeiras chegou invicto à segunda fase, em que quatro possantes TRIANGULARES apuravam os semifinalistas. Em 180 minutos de bola contra eles, nenhum gol. O segundo 0x0, na rodada final, para cumprir tabela, matou melancolicamente ambos abraçados, para apenas 1.300 testemunhas, de novo no Pacaembu. O Bragantino, responsável pela nossa única derrota na campanha, estava à frente e garantido.



A título de curiosidade, jogaram Velloso, Édson Boaro (Careca Bianchesi), Toninho Cecílio, Murilo e Abelardo; Júnior, Gérson Caçapa e Bandeira (Eraldo); Mauricinho, Marcus Vinícius e Neto. O técnico era Émerson Leão. O Novorizontino, aliás, foi treinado naquele ano pelo imortal Dudu, último técnico campeão antes da fila, demitido do time amarelo e preto antes da fase final. No ano seguinte, um tal de Pai do Eduardo Baptista assumiria a casamata interiorana.



Na memória dolorosa do jejum palestrino, as imagem de Ferroviária-90 e Bragantino-89 estão muito vivas, mas o Novorizontino, sempre chato como mandante, foi personagem coadjuvante e beneficiário de parte de nossas histórias malditas. O 7x1 e o 4x0 de 1996, no nosso melhor estadual da história, tratou de colocar os números em outra persperctiva, mas não apagou um certo cheiro de pano encardido. Acho que foi isso que explicou aquele começo de jogo sufocante no último domingo. Depois, passou.



Outra história



É verdade que o Novorizontino que vemos hoje não é exatamente o mesmo que vimos no passado. o clube faliu, fechou e recomeçou da última divisão. Conseguiu chegar (ou voltar) à elite em apenas cinco anos, e, nas duas temporadas de A1, caiu no grupo do Palmeiras, o que impediu encontros na primeira fase. Mas, diante do que aconteceu no final de semana, posso eu dizer que este não é aquele? Diante de um futebol que deliberadamente mata times de futebol, posso eu considerar uma certidão jurídica de falência o verdadeiro fim de um time?



Mesmas cores, estádio, distintivo, mas, sobretudo, mesmo sentimento. Os moradores de Nova Horizonte tiveram um domingo para guardar, e trinta minutos de vantagem no placar para contar, com estádio lotado e um futebol aceitável, interessante até. Me deram um breve pensamento de como seria bom um campeonato paulista com o interior engajado e forte, com recursos para recrutar e formar gente boa, com alma para mostrar, sem a submissão sentimental aos tais grandes que nem sempre parecem interessados em jogar a competição.



A noite em Novo Horizonte vai durar dentro do coração de uma porção de crianças e jovens que um dia haverão de bancar, sentimentalmente, o time pequeno cujas ações são grandes. Ninguém pode tirar dos nanicos o direito de pensar grande. Viver com honra não é um privilégio apenas dos poderosos, e é uma pena que os moradores de Lins não tenham vivido uma tarde de futebol tal qual mereciam. Novorizontino 7x1 Linense.



Pergunta



Em 1990, uns cretinos quebraram nossa sala de trofeus. Por outro lado, hoje ainda não temos a dita cuja na tal moderna e multifuncional arena. Que tal o presidente cuidar disso o mais depressa possível?



Valem os pontos para decidir o campeonato sempre em casa, vale a ideia de usar um jogo quase resolvido para observar desempenho tão quanto resultado e vale o registro, para que daqui uns trinta anos outros encontros aconteçam - nunca se sabe até quando estes times pequenos conseguem se manter agarrados à corda que os separa do precipício. O Palmeiras provavelmente estará na semifinal, e o Novorizontino certamente cumpriu muito bem o seu papel.



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10710 visitas - Fonte: ESPN FC

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essas histórias que valorizam o futebol!!!parabéns pela matéria...

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