Por virada histórica, Eduardo foca na prática: 'Não sei fazer atleta chorar em preleção'

21/4/2017 15:44

Por virada histórica, Eduardo foca na prática: 'Não sei fazer atleta chorar em preleção'

Precisando vencer a Ponte Preta por quatro gols de diferença para ir à final do Paulistão, técnico do Palmeiras foca no trabalho de campo:

Por virada histórica, Eduardo foca na prática: 'Não sei fazer atleta chorar em preleção'

Eduardo Baptista (Foto: César Greco / Ag. Palmeiras / Divulgação)



Eduardo Baptista promete um Palmeiras forte, pressionando o tempo inteiro, mas muito equilibrado emocionalmente diante da Ponte Preta, neste sábado, às 19h (horário de Brasília), em São Paulo.



Precisando de uma vitória por quatro gols de diferença para chegar à final do Paulistão (ou por três para levar a decisão para os pênaltis), o técnico do Verdão disse, em entrevista coletiva nesta sexta-feira, que focou todo seu trabalho na parte prática, de campo. Palestras motivacionais, segundo ele, não são seu forte.



– O lado psicólógo talvez não seja meu forte. Não sei fazer preleções em que os atletas choram, não sou o cara da emoção. Sou o cara da prática. Mostramos os 20 primeiros minutos do segundo tempo contra o Peñarol, mostramos como marcamos em cima. Não me apeguei ao lado psicológico. Assim você vai ter confiança para fazer. Não adianta uma história bonita para emocionar. Lá na hora é diferente – disse o treinador, sem adiantar escalação.



Por privacidade, Eduardo Baptista fechou os treinos à imprensa durante a semana.



– Trabalhamos bastante a bola parada, tanto ofensiva quanto defensiva. Algumas situações para aplicar o jogo. Vamos fechar agora para que consiga o resultado – disse o técnico, antes do treino desta sexta-feira.



Veja como foi a entrevista coletiva de Eduardo Baptista:



Lado emocional:




– Tem de ser o mais tranquilo possível. Tivemos muito trabalho desde que acabou o jogo lá (em Campinas). Venho assistindo ao nosso jogo, ao jogo deles contra o Santos, estudamos para passar algo para eles (jogadores), para estarmos equilibrados.



O que faz acreditar na virada?



– Quando acabou o jogo, logo recebemos mensagens do Palmeiras de 1998, de 2000, de outras equipes, de grandes viradas. Eu me apego à virada recente desse mesmo grupo. Viramos contra o Santos dentro da Vila Belmiro. Viramos um jogo contra o Peñarol. Na volta para o segundo tempo poderíamos ter feito quatro gols em 15 minutos. Esse grupo já deu indícios de que pode fazer. O clássico contra o São Paulo, 3 a 0 com imponência. Lógico, tranquilidade, equilíbrio, temos 90 minutos. Criamos algumas situações para conseguir o resultado.



Estratégia para o jogo: vai para o abafa?



– O Palmeiras tem feito assim, procura uma intensidade maior nos primeiros 15 e 20 minutos. Nesse também. Está mais inteiro, tentar marcar um pouco mais em cima, agredir a Ponte para conquistar o resultado. Não sei em que momento vamos chegar aos gols, mas vamos apertar até o fim da partida para chegar ao placar.



É o seu maior desafio no Palmeiras?



– A cada dia aqui é um desafio grande: manter o Palmeiras líder na Libertadores, com grupo que no início se parecia mais simples, mas é complicado, ter feito a melhor campanha no Paulista... Todo dia é um desafio maior que o outro.



Psicológico dos jogadores



– O lado psicólógo talvez não seja meu forte. Não sei fazer preleções em que os atletas choram, não sou o cara da emoção. Sou o cara da prática. Mostramos os 20 primeiros minutos do segundo tempo contra o Peñarol, mostramos como marcamos em cima. Não me apeguei ao lado psicológico. Assim você vai ter confiança para fazer. Não adianta uma história bonita para emocionar. Lá na hora é diferente.





Torcedores na porta da Academia de Futebol do Palmeiras (Foto: Felipe Zito)



Torcida



– O torcedor tem acreditado, está aí fora dando carinho... 80% é parte tática, arrumar soluções para que a gente consiga achar o resultado que interessa (...) Esses 36 mil que já compraram (ingressos), os torcedores que estão aqui apoiando... Essa reação é muito culpa do que o Palmeiras fez em campo. O jogo contra Wilstermann, Peñarol... Eles vieram com a gente. Estão acreditando. Temos de fazer um grande jogo e conseguir o resultado que interessa.



Preparação para o jogo



– Os treinos fechados são para criar alguma coisa nova para que a gente possa surpreender a Ponte. Somando ao que já fizemos acho que ficamos fortes.




Postura da equipe em Campinas



– Não vejo a palavra "passivo" como algo pejorativo. No meu português é que vimos a Ponte jogar e não marcamos. Não vejo nada pejorativo. Falei a mesma coisa para os atletas no vestiário.



Montagem da equipe



– A grande mostra que é possível reverter foi logo após a partida. Essa passividade eles mesmo falaram, se cobraram. Essa passividade não é algo proposital. É algo que só o futebol brasileiro proporciona. Você vem de um jogo espetacular na quarta-feira, durou 105 minutos, fomos buscar o resultado. Leva uma carga emocional grande. Você chega num jogo desse, não é para acontecer, mas aconteceu. Eles sentiram isso, que as coisas não aconteceram. O grupo todo, eu me incluo. É possível reverter. Só esse reconhecimento logo após a partida é um bom começo. Trabalhamos bastante a bola parada, tanto ofensiva quanto defensiva. Algumas situações para aplicar o jogo. Vamos fechar agora para que consiga o resultado.



O torcedor vai sair orgulhoso?



– Tenho certeza de que o torcedor vai sair orgulho. Pode acontecer de não fazermos os quatro gols, fazer três e sair nos pênaltis. Mas a postura que estamos trabalhando é de dar orgulho. Devemos isso a eles. Viemos de três jogos excepcionais. Nove gols em três jogos, e cochilamos contra a Ponte. Nós cobramos isso. A única certeza é de que ele vai sair orgulhoso. Espero que saia orgulhoso e com a classificação.



Como a Ponte vai jogar?



– Eu acredito que a Ponte deve vir marcando no 4-4-2 ou 4-1-4-1. Santos e Palmiras são diferentes, devem variar a marcação, mas é a mesma postura. Usamos os treinos fechados para isso, intensificamos os trabalhos, principalmente a parte ofensiva. Preparar o momento defensivo, a transição. Assistimos bastante videos para estar preparado amanhã.



Importância de jogar com casa cheia



– Ela (arena palmeirense) se transformou em um templo para o torcedor. A energia é algo incomparável. A atmosfera é importante ao time. Espero que a gente possa dar esse presente ao estádio amanhã. Que bom que essa decisão é dentro da arena, é um final de semana de feriado prolongado, poderia estar viajando, passeando, mas escolheu dar apoio.



Escalação



– A gente testou algumas coisas, até com algumas alterações. Se no início não der certo, posso até fazer (mudanças) no primeiro tempo. A definição da equipe acontece hoje à tarde. Não temos definição final.



Mais sobre a Ponte:



– É um time reativo, trabalhamos muito isso ano passado. Duas linhas próximas, saída rápida. Estão dando continuidade. Bom que deixamos uma sementinha lá.



Circunstâncias do confronto



– Se foi possível a Ponte fazer três é possível fazer três ou quatro. Jogamos um clássico contra o São Paulo e conseguimos um placar elástico. Trabalhamos para que isso aconteça, e a gente consiga a classificação.



Palmeiras só tem uma goleada no ano...



– Fazer um alto número de gols no Paulista não é simples. Mas fizemos três no São Paulo. É um jogo diferente. Contra o Linense dá um pouco de campo ao adversário, deixa agredir para pegar o contra-ataque. Se fizermos um, dois, temos de ir para cima. Quando faz dois pode tirar o pé porque já matou a partida. São estratégias diferentes.



Comportamento



– O que eu tinha para ficar agitado já fiquei nesses dias. Arrumar o time, desenhar a estratégia que pensamos. Tem de estar equilibrados. Os jogadores estão se sentindo bem, tem essa ansiedade, mas é controlada, não é aquela que pode atrapalhar. Precisamos vencer de uma maneira organizada. Ir desorganizado pode prejudicar. É comportamento de equilíbrio tanto meu quanto dos atletas em campo.



Condição física do time



– É mais um detalhe, mais um ponto para acreditar mais. Tivemos tempo para trabalhar e descansar. Pudemos trabalhar algumas variações, alguns jogadores se recuperaram fisicamente. Com tudo o que já colocamos aqui, poder entrar nesse jogo descansado é importante porque vai ser um jogo muito físico, o Palmeiras precisa ir além do 100%. Semana boa para ajustar tudo isso.



Mudança de peças



– É difícil. Fizemos um jogo contra o Peñarol em que todos foram de altíssimo nível. Pode haver pequenas mudanças por estratégia, mas não grandes mudanças. Pelo jogo mudaria os 11, treinador, comissão... Foi uma postura muito ruim. Eu me incluo na passividade. Não podemos fazer uma mudança pensando no que foi o jogo. Pode acontecer mudanças, pontuais e estratégias. Não pode ser vista como punição. Tivemos tempo para recuperar, está todo mundo dentro do limite ideal. Se houver são pontuais e estratégicas.



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Não sou de cornetar técnico,afinal ele não faz gol, não marca, não faz pênalti, não toma cartão, não dribla. Ele apenas passa o que estuda, cobra o que ensina,fiscaliza o q se pede. Se os jogadores não quiserem nada acontece. Então eu acredito no Palmeiras no Eduardo batista o Palmeiras vai conseguir porque todos querem. Palmeiras eu acredito em vc é sei q vc vai nos fazer feliz. Boa sorte a todos a todos mesmo.

acho que 3 sera so no primeiro tempo o 2 tempo eles vao se fechar ainda mais p levar pro penais e vai brilhar a estrela de nosso ataque e sacrementarmos com mais um gol e comemorar

ja era macaca vai dar porco nos temos muito mais time se os nosso jogadores quizerem jogar ninguem nos segura vamos porco rumo a final!

Pelo elenco que o Verdao tem e possivel ter essa virada ! Mas , acho um pouco complicado , pois e um placar muito elastico . A Ponte tambem tem jogadores que sabem jogar ! E outra , temos tecnico nao ruim , mas de pouca experiencia , isso e fundamental ! Se ganharmos , nao vai ser de muita diferenca nao . Vamos torcer para acontecer um milagre !!

oi boa noite desbloqueio todos os canais fechados de TV por assinatura de qualquer lugar do Brasil Premiere combate telecine HBO e canais adultos e também reduzimos o valor da sua fatura mais informações sobre o assunto chamar no ZAP 11961642330

#Com este técnico eu não acredito! Apito final já era pode ganhar mais de 3 eu não acredito e olha que no ano passado contra o santos quando tava perdendo aí o Rafa Marques vez 2 e foi prós pênaltis eu acreditei até o fim mas era o Cuca mas com este técnico eu não acredito

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