Presidente do Palmeiras diz que 'falta de evolução' levou à demissão de Eduardo Baptista

Presidente do Palmeiras vê 'falta de evolução' e justifica demissão de Baptista



Horas depois da demissão de Eduardo Baptista, o presidente Maurício Galiotte falou sobre a decisão de trocar o técnico do Palmeiras. Segundo ele, após quatro meses de trabalho em 2017, faltou "evolução dentro de campo" ao time e que o clube ainda não iniciou a busca por um sucessor no cargo.



"O Eduardo iniciou em janeiro conosco e nós tínhamos um planejamento. No decorrer dos meses, não atingimos a evolução esperada e necessária do Palmeiras. O futebol é dinâmico, entendemos por bem ajustar para atingir nossas metas. Essa foi a principal causa: falta de evolução dentro de campo."



"Em relação ao nome para substituto do Eduardo, nós vamos a partir deste momento trabalhar internamente, assim que nós tivermos uma situação mais evoluída passaremos aos senhores", seguiu.



Galiotte evitou falar especificamente sobre Cuca, campeão brasileiro em 2016 e principal candidato a substituir Baptista. O dirigente negou, contudo, que tenha ficado qualquer problema com o treinador.



"Não vou comentar hoje sobre o futuro técnico do Palmeiras, até porque esse trabalha se inicia daqui a pouco. Não tenho informação que Cuca teve problema administrativo, com diretoria, jogadores... Saiu em dezembro, campeão brasileiro, por problemas particulares. Me disse em novembro ainda, quando eu era candidato que não poderia continuar", afirmou o presidente.



Apesar da demissão com apenas quatro meses de trabalho em 2017, Galiotte disse não se arrepender da decisão de contratar Baptista. Ele admitiu, porém, que a direção também tem sua parcela de culpa.



"Nós contratamos o Eduardo com convicção. O Eduardo é um técnico bastante detalhista, estudioso, mas no futebol as coisas às vezes não acontecem. A equipe não demonstrou a evolução que esperávamos e entendemos que era a hora de alterar", garantiu.



"Todos nós temos parcela de culpa. Acertamos e erramos. Quando a gente não acerta, nós temos que agir. E nós avaliamos que era o momento de agir. O acerto e o erro faz parte do dia. O importante e fundamental é agirmos para correção da rota", acrescentou.