Na denúncia entregue ao Juizado do Torcedor, o Ministério Público cita que as investigações apontaram a presença de 700 palmeirenses e outros 50 corintianos no confronto em que paus, barras de ferro e rojões foram usados como armas.
Apenas uma vítima foi identificada, um membro da Pavilhão 9. Ele ficou 12 dias internado, mas declarou não ter interesse em processar seus agressores. Para o promotor Paulo Castilho, uma forma de “não envolver as autoridades, para que assim as torcidas organizadas possam resolver as desavenças entre si”, como escrito na denúncia.
Naquele domingo de clássico, ao menos outras três brigas foram registradas. Em São Miguel Paulista, um homem sem relação com as organizadas morreu atingido por uma bala perdida. Outro confronto ocorreu em Guarulhos, com dois palmeirenses feridos.
Depois do jogo, realizado no Pacaembu, mais uma confusão: corintianos ligados à Gaviões da Fiel agrediram dois palmeirenses na avenida Henrique Schaumann, próxima ao estádio.
Os episódios fizeram com que a Secretária de Segurança Pública de São Paulo, com apoio do Ministério Público, determinasse, no dia seguinte, que os clássicos disputados no estados fossem feitos sem a presença de torcedores visitantes. A medida, que deveria durar até o final da temporada, foi estendida e se mantém em vigor.
A polícia paulista realizou operação, batizada de Cartão Vermelho, 12 dias após o clássico. Nela, 26 pessoas foram presas temporariamente – entre elas, dez torcedores envolvidos na briga do metrô, que agora têm pedido de prisão preventiva. Até hoje, porém, as investigações não chegaram ao autor do tiro que matou o pedestre em São Miguel Paulista.
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eh uma pena torcida unica, mas quem sabe 2018 volta as 2 torcidas, mas paz sempre, a vida ja anda tao dificil brigar por time nao vira