Em entrevista coletiva nesta terça-feira, na Academia de Futebol, o palmeirense elogiou o trabalho de Cuca e dividiu os elogios com os companheiros.



– Agradeço aos meus companheiros, porque eles me deram confiança. Agradeço ao Cuca e à comissão, à diretoria, à torcida, que está sempre apoiando. Não só a mim, como todos meus companheiros. Tudo passa por confiança. Estou com confiança e penso em trabalhar – disse o atleta, autor de seis gols e três assistências com a camisa palmeirense.



– No futebol são 11 jogadores mais os que estão no banco e os que estão lesionados. Precisamos de todos para poder ser um time de primeiro nível. Não podemos depender de só um jogador. Se fosse um só jogador, seria tênis. Futebol é esporte em conjunto. Precisamos de todos – completou.



Questionado sobre o que mudou do Palmeiras de Eduardo Baptista para o de Cuca, Guerra citou exemplos de como atuava no Atlético Nacional e como pensa que pode render mais no setor ofensivo palmeirense.



– (Cuca e Eduardo) Utilizam esquemas de jogo muito diferente. Eduardo me usava no meio pela direita. Uma posição em que havia jogado no Atlético Nacional com Osorio, mas me sentia limitado, sem liberdade. Eu me sinto melhor jogando solto, como ponta ou 10. Cuca fala muito para que eu jogue livre, como eu sei – explicou.



A boa fase de Guerra vem rendendo elogios e até algumas brincadeiras da torcida. Após o duelo em Campinas, uma montagem em que o atleta aparece atuando na arena do Verdão de terno e gravata ganhou destaque nas redes sociais. O venezuelano aprovou.

Guerra repostou uma montagem na qual ele joga vestindo um terno (Foto: Reprodução / Instagram)



– Eu vi e ri muito, porque parece real. Agradeço a todas as pessoas. Isso me faz seguir dando o máximo em cada partida. Quando as coisas saem bem, mais tem que trabalhar, porque a exigência vai ser o dobro - disse o atleta, que está preparado para mais pressão a partir de agora.



– Quando mais se joga, mais vão pedir. O que fiz já é passado. Agora tem que se preparar (para a partida contra o Cruzeiro). Cada jogo é uma prova. Se jogo mal, vão lembrar desse jogo, do último. Tem de se preparar a cada jogo e esquecer o que passou. Essa é a minha filosofia, de sempre dar mais – acrescentou.

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