Foto: Eduardo Ohata/UOL Esporte



O departamento jurídico do clube alega que a solicitação foi feita sem que houvesse provas de que Leila Pereira de fato se associou ao clube em 1996. Além disso, o diretor financeiro do Palmeiras na época, José Eduardo Luiz Caliari, atendeu ao pedido de Mustafá sem comunicar a decisão a Paulo Nobre.



A troca das datas aconteceu em fevereiro do ano passado, mas Nobre só tentou anular o pedido de Mustafá em dezembro, um dia antes de deixar a presidência do Palmeiras. A questão, então, ficou a cargo de Maurício Galiotte, que preferiu deixar o tema ir a votação no Conselho Deliberativo. Com a forte influência de Contursi, a admissão de Leila Pereira foi facilmente aprovada.



"Este foi assunto tratado internamente, de forma administrativa. Tive uma leitura diferente do presidente Paulo Nobre e preferi que isso fosse levado para o Conselho Deliberativo e tivesse um debate para ser votado. O presidente Mustafá entregou uma documentação que mostra que ela está no clube desde 1996 e o Conselho aprovou. O Mustafá é uma pessoa que tem história rica no clube e merece respeito. O Mustafá me entregou o documento, que foi protocolado normalmente na secretaria", disse o atual mandatário, em entrevista ao site UOL Esporte em março

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