Se tem uma pessoa que sabe bem o que significa a Libertadores para o Palmeiras é o ex-goleiro Marcos. Campeão do torneio em 1999 com o Verdão, quando foi eleito o melhor jogador da competição, o eterno camisa 12 segue o clube com um pouco mais de distância atualmente, mas continua sendo uma grande referência para os torcedores.
Em bate-papo com o GloboEsporte.com, Marcos relembrou detalhes da conquista passada e comparou com o atual momento vivido pelo Verdão no torneio. Na década de 90, o clube contou com a ajuda da Parmalat para apoiar o projeto de Luiz Felipe Scolari de conquistar a América.
– Era uma pressão muito grande para ganhar porque o Palmeiras montou com a Parmalat um time para ser campeão. Já tinha montado antes, mas conseguiu ser campeão naquele ano. Era uma coisa que o clube queria muito. É tão difícil de ganhar, tanto que não ganhou outra ainda. Eu me sinto orgulhoso por ter feito parte dessa história – disse o ex-goleiro.
Marcos acredita que o atual grupo do Palmeiras receba uma cobrança semalhante ao elenco de 99. Além disso, entende ser importante que os jogadores entendam as diferenças entre disputar o Campeonato Brasileiro e a Libertadores.
– Agora é a mesma pressão que tivemos naquela época. Tem de saber que a Libertadores é um campeonato diferente do Brasileiro. A pegada é totalmente diferente, acho que eles sabem isso porque o Palmeiras tem jogadores experientes. Essa pressão não é nada diferente do que tiveram antes e do que vão ter no futuro também. Sempre que você monta um time qualificado vai ter pressão para ganhar – acrescentou.
Considerado um dos candidatos ao título sul-americano, o Palmeiras viaja para o Equador na tarde desta segunda-feira. Na quarta, o time de Cuca abre disputa com o Barcelona de Guayaquil, às 21h45 (de Brasília), por uma vaga nas quartas de final da competição sul-americana – o confronto da volta será no dia 9 de agosto, em São Paulo.
Experiente no torneio, Marcos pede atenção aos alviverdes por conta da badalação de ser considerado um dos favoritos ao título.
– Eu gosto de campeonato mata-mata. É mais emocionante. Nos pontos corridos, o time que tem mais dinheiro vai ganhar porque vai ter um plantel maior, vai trazer mais jogadores. O único jeito justo de um time que não é tão bom ser campeão é o mata-mata.
E por isso que tem essa cobrança no Palmeiras. Por toda essa badalação de contratação, entram contra o Palmeiras para dar a vida. Basta ao Palmeiras começar dar a vida também, porque nome e contratação não ganham jogo. Não vai ter facilidade – afirmou o eterno camisa 12 dos palmeirenses.
Na atual temporada, o Palmeiras contou com apoio da Crefisa para reforçar o plantel. Mais do que a contratação histórica de Miguel Borja por cerca de R$ 33 milhões, a patrocinadora foi responsável pelas chegadas do meia Alejandro Guerra, do volante Bruno Henrique, do lateral-direito Fabiano e dos zagueiros Juninho e Luan, além da aquisição dos 50% restantes dos direitos econômicos de Dudu.
– Toda vez que você contrata jogadores do nível que o Palmeiras contratou vai ter pressão. Mas é melhor essa pressão de ter que ganhar, e você sabendo que tem um time com qualidade para ganhar, do que a pressão de ter de vencer sabendo que o time não tem condição – analisou Marcos.
Além do título de 1999, o ex-goleiro foi finalista da Libertadores de 2000 e semifinalista no torneio de 2001. Foi durante a campanha vitoriosa que ele ganhou dos torcedores o apelido de São Marcos. No total, participou de 532 jogos com a camisa alviverde, com 256 vitórias, 146 empates e 130 derrotas.
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marcão nosso mito palmerense!!
Dizer o que sobre os comentários do Marcão,muito respeito,sabe tudo,os jogadores tinham que incorporar este espírito de vitória.
que todos os santos nos ajude a ganha essa liberta .
o maior ídolo, simples assim.