Não há uma resposta óbvia no aspecto técnico. Ambas as equipes conquistaram um título brasileiro cada. O grande diferencial, por ora, é o dinheiro arrecadado. Isso porque, no que diz respeito ao estádio em Itaquera, a bilheteria dos jogos do Alvinegro vai direto para um fundo que paga as obras, que foram bancadas por um empréstimo do BNDES e da Odebrecht e ultrapassam a casa do bilhão de reais no valor corrigido. Dívida árdua e penosa.



O Verdão, por outro lado, tem lucrado com frequência, já que o acordo com a WTorre permite uma flexibilização maior na margem para faturar. Marcada por brigas na arbitragem e discussões via imprensa na antiga gestão, quando Paulo Nobre se recusava até a pronunciar o nome da empresa, a convivência entre as duas partes melhorou bastante desde a chegada de Maurício Galiotte ao comando. No ano passado, o Palmeiras estima ter recebido mais de R$ 100 milhões só em receitas do estádio.



Por fim, mas não menos importante, está a média dos públicos pagantes das duas arenas. Neste ponto, ligeira vantagem corinthiana: média de 31.103 torcedores por partida. O Palmeiras, por sua vez, tem 30.603 espectadores de média nos dias de jogos. Nesta quarta-feira, pelo Brasileirão, a chance de aumentá-la ainda mais.

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