“Todo o mundo sabe que tenho carinho pelo Palmeiras. Foram anos muito bons, que jamais vou esquecer. Sempre fui muito bem tratado por todos os funcionários, pela torcida, e isso ninguém pode mudar. Mas defendo o Vitória agora, e precisamos fazer um bom jogo no domingo”, priorizou Cleiton Xavier.



O Vitória é o antepenúltimo colocado do Brasileiro, com apenas 12 pontos ganhos, à frente de Avaí (também com 12, mas com um gol a menos de saldo) e Atlético-GO (8). Por isso, mesmo na condição de visitante contra o atual campeão nacional, o time só fala em triunfar na manhã de domingo.



“Sabemos que o Palmeiras tem muita força atuando em casa, mas o nosso objetivo é vencer”, reiterou Cleiton Xavier, que já foi alvo de contestações no Vitória. O Goiás tentou aproveitar o período instável para se reforçar com o meia, mas o técnico Alexandre Gallo, com quem ele trabalhou no Figueirense, não pretende liberá-lo.



Foi justamente pelo Figueirense o último confronto de Cleiton Xavier com o Palmeiras. Em 2008, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro, o atleta anotou o primeiro gol do empate por 1 a 1 com a equipe que o contrataria no ano seguinte.



No Palmeiras de 2009, Cleiton Xavier foi um dos protagonistas do time que, sob o comando do técnico Muricy Ramalho, liderou o Brasileiro até a 33ª rodada, caiu de rendimento e nem sequer obteve uma vaga na Copa Libertadores da América.



Após se transferir para o ucraniano Metalist Kharkiv em 2010, Cleiton Xavier retornou ao Palmeiras cinco anos depois e teve uma performance decepcionante a princípio, convivendo com lesões. Na campanha do título da Copa do Brasil, foram somente três partidas e um gol anotado.



Em 2016, contudo, Cleiton Xavier recebeu cuidados especiais da comissão técnica palmeirense e encerrou a temporada com quatro gols em 35 jogos, participando de 30 dos 38 compromissos da campanha que culminou com o título do Campeonato Brasileiro. Sem espaço neste ano, embora tivesse contrato até fevereiro de 2018, acabou no Vitória.

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