O Palmeiras foi para o intervalo perdendo de 1 a 0 para o Atlético-PR após um primeiro tempo pavoroso de ruim e um gol sofrido em que, para variar, se acumularam falhas individuais: Prass errou o tiro de meta, o esforço de Michel Bastos para evitar o lateral jogou a bola no pé do cara do Atlético, o lance resultou num escanteio em que Thiago Heleno passou como quis por Juninho para cabecear e carimbar a lei do ex.
Raphael Veiga enfim teve a chance pedida há tempos por este blog, mas não a aproveitou, perdido em meio à ruindade geral de um time improvisado, desentrosado e com vários equívocos técnicos e de escalação. Michel Bastos não é lateral-esquerdo há pelo menos 10 anos, Zé Roberto não é um armador, Borja se perdeu até pela ponta-esquerda e Fabiano não se entendeu com Erik na direita. Sorte que o time do CAP também não se mostrou grande coisa com a bola nos pés - apenas se posicionou bem o suficiente para aproveitar os erros do Palmeiras e matar qualquer tentativa ofensiva com uma retranca bem postada que deixou o Palmeiras como barata tonta - um problema que vivemos desde o começo do ano, registre-se.
Moisés deveria jogar só 30 minutos, mas entrou no lugar de Veiga já no intervalo, e ajudou o time a melhorar - é verdade que piorar seria praticamente impossível, mas com o camisa 10 em campo até Tchê Tchê teve lampejos do que jogou no ano passado. Não deu para empatar o jogo e qualquer sonho de alcançar o rival na briga pelo título foi novamente abafado, mas deu para imaginar que as coisas podem ficar boas num prazo relativamente curto.
Cuca já avisou que quarta, contra o Barcelona, Moisés de novo só deve aguentar meio tempo. O mais provável é que Guerra comece jogando, à frente de Thiago Santos e Bruno Henrique, e o técnico o troque por Moisés no intervalo ou no segundo tempo. Os dois juntos possivelmente não veremos tão cedo, infelizmente.
Seria útil um acréscimo de criatividade para vencer a provável retranca que o Barcelona vai armar. Uma pena que em cinco meses não tenhamos encontrado alternativa melhor do que recorrer a um jogador que, num planejamento sério, só voltaria de uma lesão grave como essa aos poucos, e não num jogo de volta de mata-mata de Libertadores com o time precisando fazer 2 a 0.
Por via das dúvidas, é melhor aumentar a dose do remédio de pressão.
http://espnfc.espn.uol.com.br/thumbs/831x972+6+6?uid=2017/08/07/02/10/36/56/Palmeiras_0_x_1_Atl_tico_PR_Brasileir_o_2017_Mois_s_vesti_rio.jpg
Moisés e a camisa 10 que lhe cai tão bem: uma arma a mais para manter vivos nossos sonhos
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4137 visitas - Fonte: ESPN FC
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pelo menos um tem qualidade
sabendo que ia um time reserva deveria treinar a meses antes para estar entrosado pior passar por um vexame dese dinovo
Espero q agora com Moisés as coisas andem. Tenho muita fé no profeta.
só dizer uma coisa esse time do palmeiras tem um monte de mala sem alça