Bruno Henrique vê Palmeiras melhor do que no Equador

8/8/2017 07:49

Bruno Henrique vê Palmeiras melhor do que no Equador

Verdão precisa vencer o Barcelona de Guayaquil por dois gols de diferença nesta quarta-feira, na arena, para avançar direto às quartas de final da Libertadores

Bruno Henrique vê Palmeiras melhor do que no Equador

Passados mais de 30 dias da derrota por 1 a 0 no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores, o Palmeiras recebe o Barcelona de Guayaquil, às 21h45 (de Brasília) desta quarta-feira, muito mais forte. A avaliação é do volante Bruno Henrique, que esteve em campo no Equador, em 5 de julho, e enxerga evolução no futebol da equipe alviverde de lá para cá, como mostram também os resultados.







Até a derrota de domingo para o Atlético-PR, quando o técnico Cuca poupou todos os titulares, o time principal vinha embalado no Campeonato Brasileiro, com direito a vitórias sobre adversários difíceis, inclusive fora de casa. Até o revés do fim de semana, a série invicta já durava seis jogos (quatro triunfos e dois empates). Para avançar no torneio mata-mata sem ser nos pênaltis, será preciso vencer por dois gols de diferença.



– Do jogo em que perdemos lá, nosso time já está diferente, mais encorpado, entrosado. Temos tudo para conseguir a classificação – disse o volante, em conversa com o GloboEsporte.com, ao prometer entrega até os acréscimos.



– A gente chega para a partida em um nível alto, adquirimos confiança. É claro que é um jogo totalmente atípico, diferente, de oitavas de final de Libertadores, muito grande. O que vai acontecer, não sabemos. Mas tenho certeza de que temos tudo para fazer um grande jogo. Vamos brigar os 95 minutos para sair com a classificação.



Contratado com a temporada em andamento, Bruno Henrique ganhou espaço rapidamente. O ex-jogador do Palermo (e do Corinthians), que fez sua estreia em julho, foi um dos titulares poupados no fim de semana de olho no duelo com os equatorianos. Readaptado ao futebol brasileiro, ele falou também sobre a reedição da parceria com Moisés, seu companheiro nos tempos de Portuguesa, e brincou sobre a mensagem que gravou em italiano para a torcida na época do acerto.



Veja a seguir os melhores trechos do bate-papo com Bruno Henrique:



GloboEsporte.com – Sua adaptação foi muito rápida. Você chegou, fez um ou outro treino, jogou e já se firmou no time.

Bruno Henrique – Fico muito feliz de ter chegado e dado essa resposta, apesar do pouco tempo para poder trabalhar. Até pela situação, vários volantes estavam machucados, o que facilitou um pouco a minha entrada, porque foi uma necessidade imediata. Tive a felicidade de entrar, fazer alguns jogos bons e conseguir ter uma sequência, que é o mais importante no futebol. Fui adquirindo ritmo de jogo. Isso foi fundamental.



O time parece estar se encontrando, ganhando uma cara. Ora com três volantes, ora com dois volantes e um meia.



O estilo do Cuca é esse. No ano passado, foi campeão brasileiro assim. Tinha jogo que ele armava o esquema de uma maneira, em outro mudava dois ou três jogadores. De alguns jogos para cá, o time vem ganhando uma cara melhor, vem mantendo uma base. Mas essa questão de mudar alguma coisa é normal. Cada jogo tem uma característica diferente, um jogo em casa, um jogo fora, depende do adversário. Como temos vários jogadores de alto nível, ele pode ter escolha diferente para cada jogo. Mas estamos encontrando a cara que ele espera, o nível que ele quer.



Como você vê o trabalho do Cuca? Outros jogadores já falaram que ele é ótimo estrategista, gosta de detalhar bem os adversários.



Temos pouco tempo para trabalhar, mas mesmo assim ele tenta passar essa questão do time que vamos enfrentar. Todo time tem um ponto forte para ser neutralizado. E, quando temos a bola, vem nossa característica, da técnica, com liberdade para jogarmos. Mas é um estrategista que sempre preza neutralizar o ponto forte do time adversário e jogar com a bola.



A passagem pelo futebol italiano, ainda que breve, te ajudou de alguma forma?



Com certeza, ajudou muito na questão tática. Quando você vai para outro lugar, sempre tem algo para aprender. No futebol, você nunca pode parar de evoluir. A gente vê até grandes treinadores que já ganharam tudo falando isso. Minha passagem pela Itália, apesar de ter sido rápida, foi fundamental para meu crescimento tático. Você consegue ver o jogo um pouco diferente. Lá, eles jogam de várias maneiras, sempre priorizando a função tática dentro de campo. Você nunca pode bagunçar um esquema tático.

Aprendi bastante isso, até mesmo a forma de jogar. Lá, eles jogam muito com a bola no chão, sem muito chutão. Meu posicionamento em campo também melhorou em função disso.



Você é conhecido também pelas chegadas ao ataque, pelos chutes de longa distância. Já tem um gol pelo Palmeiras, contra o Sport, mas de cabeça...



Foi um gol meio espírita (risos), essa é a realidade (veja o lance abaixo). Mas tenho essa característica de finalização mesmo, procuro sempre treiná-la. Já finalizei em alguns jogos, infelizmente não acertei, mas vou continuar tentando. Tudo no futebol é sequência. Você vai jogando e adquirindo confiança maior. Vou continuar tentando as finalizações. E de cabeça também. Quem sabe, né? (risos)



Depois de estrear às pressas, ainda sem ritmo de jogo, como você se encontra hoje?



Hoje estou 100%. No começo, foi um pouco difícil, até pelo pouco tempo de treinamento, nos quatro primeiros jogos. Até tive dores musculares no começo em função disso. Mas agora não. Agora já estou 100% fisicamente. Estou readaptado.



Dizem que você se cuida muito fisicamente, também na questão de alimentação.



É uma parte fundamental. A alimentação e a suplementação hoje são partes fundamentais do futebol, ainda mais jogando três jogos por semana. Você tem pouco tempo para poder descansar. O desgaste do corpo é muito grande. Se não tem esse cuidado, lá na frente pode ter algum problema, alguma lesão. O clube tem um trabalho bem legal de fisiologia e nutrição. Desde que cheguei, fui muito bem acompanhado para prevenir lesão. Eu me preocupo bastante.



O Moisés está de volta e vocês jogaram juntos na Portuguesa, em 2013. Como foi aquele período e como será reeditar essa parceria?



Jogamos seis meses mais ou menos, fizemos um ótimo Brasileiro, naquele campeonato que a Portuguesa caiu por aquelas coisas extracampo (caso Heverton). Nossa parceria foi muito boa, jogávamos praticamente com três volantes. Eu jogava de segundo volante pela direita, ele pela esquerda. É um jogador que já conheço bem. Fez um excelente ano no Palmeiras, arrebentou.

Infelizmente, teve essa lesão. Mas tenho certeza de que vai ser bem legal se tivermos oportunidade de jogarmos juntos. O fato de nos conhecermos ajuda.



Como foi reencontrá-lo no Palmeiras?



Foi bem bacana. É um cara que quando voltou para o Brasil, eu já sabia que o Palmeiras tinha feito uma ótima contratação por aquilo que ele já tinha jogado e ainda poderia crescer. Desde que chegou, cresceu muito também. Fiquei feliz por ele ter sido campeão e por termos nos reencontrado aqui.



A torcida deve lotar a arena na quarta-feira e tem apoiado o time. Faz muita diferença?



É fundamental. A torcida do Palmeiras sempre comparece em massa, tem uma importância gigantesca para a gente. Essa força, essa energia positiva que a torcida nos passa é muito boa. Ver esse carinho e essa confiança da torcida nos deixa muito felizes, nos motiva ainda mais para entregar tudo que puder em campo para sair com a classificação.



E com relação a você? Seu último clube no Brasil tinha sido o Corinthians, um rival. Como tem sido o contato com os torcedores?



Desde que cheguei, a torcida me recebeu muito bem. Não tem nem como descrever. Isso dá mais motivação. A torcida do Palmeiras, desde meu primeiro dia, me mandou várias mensagens em redes sociais, dando boas-vindas e tudo. Sempre mensagens positivas. Isso é muito legal. Espero cada vez mais conquistar a confiança do torcedor em cada jogo, ganhando títulos. Dentro de campo, espero sempre dar meu melhor, dar meu máximo para isso.



No anúncio do acerto, inclusive, você gravou uma mensagem em italiano, uma frase antiga do clube, da época de Palestra Italia.



Eu estava de férias nos Estados Unidos, chegando a um parque de diversão. Surgiu a ideia da mensagem em italiano, e eu gravei. O Palmeiras tem uma ligação muito forte com a Itália, onde eu estava jogando. Foi bem legal aquele momento. A gente nunca sabe como vai repercutir, mas a repercussão foi muito boa.

(A expressão é "Scoppia che la vittoria è nostra. Avanti Palestra", que, ao pé da letra, significa "Vibra que a vitória é nossa. Para frente, Palestra".)



Você se tornou fluente em italiano?



Fluente, não. Rasgava um pouco (risos), conseguia me virar bem, mas fluente não fiquei.



Quer mandar outra mensagem em italiano à torcida?



Melhor não. Dei uma engessada, melhor não (risos).



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3867 visitas - Fonte: Globo Esporte

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Boa entrevista!

Essa dupla com Moisés promete.

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