Nas quatro primeiras partidas desde que chegou do futebol espanhol, onde defendeu Alavés e Levante, o carioca até então desconhecido pela maioria da torcida alviverde, fez dois gols e se tornou rapidamente um xodó, em especial pela entrega dentro de campo.



Depois da derrota para o Atlético-PR, por 1 a 0, no último sábado, quando entrou no segundo tempo, precisou ser contido pelos companheiros em uma discussão com jogadores adversários.



– Mas não foi nada, são coisas do futebol. É normal com o sangue quente você perder um pouco a cabeça. Tenho que pedir desculpa pelo que aconteceu no final do jogo. Estava de cabeça quente, não soube me controlar. Mas não foi nada – minimizou o jogador, que ajudou o time a crescer de produção e a animar a torcida, apesar do revés.



– Nunca faltou apoio da torcida, do primeiro ao último minuto, mas sou um jogador que sempre tenta motivar não só meus companheiros como todos os torcedores – comentou, sobre os momentos em que levanta os braços para pedir apoio da arquibancada.



Nesta quarta-feira, não faltará apoio. Pela derrota por 1 a 0 no jogo de ida, no Equador, o Palmeiras jogará com casa cheia em busca de uma vitória por dois gols de diferença para avançar às quartas de final da Libertadores. Inscrito para a partida, o atacante recém-contratado promete corresponder à confiança dos palmeirenses na noite em que terá mais um sonho realizado.



– Para mim, é como se fosse uma Champions (League), é um sonho poder jogar a Libertadores. Um torneio que tem grandes equipes, uma competição que todo o mundo vê. Espero poder aproveitar, dar meu máximo. Se não jogar, também estarei ali apoiando meus companheiros até o último minuto – disse o novo dono da camisa 16 alviverde.



Apesar de querer dois gols de diferença para se classificar no tempo normal, o Palmeiras pode disputar a vaga também na disputa por pênaltis se vencer o jogo por 1 a 0. Qualquer empate, no entanto, coloca os equatorianos na próxima fase do torneio.

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