Da obsessão à frustração: como o Palmeiras sucumbiu à Libertadores
10/8/2017 14:14
Da obsessão à frustração: como o Palmeiras sucumbiu à Libertadores
Contratações que não deram certo, troca de técnico, problemas internos e até falta de tempo para treinar: de março a agosto, o Verdão fez uma competição para esquecer
Galiotte, Cuca e Mattos: problemas fora e dentro de campo (Foto: César Greco / Ag. Palmeiras / Divulgação)
Apontado desde o início como um dos favoritos ao título da Libertadores desta temporada, o Palmeiras viu sua grande obsessão se transformar em frustração na noite de quarta-feira, quando venceu o Barcelona de Guayaquil por 1 a 0, na arena, mas deu adeus ao torneio sul-americano nas cobranças de pênaltis.
A verdade é que, de março a agosto, datas da primeira e última partidas do time na competição, o Verdão não conseguiu embalar e dar ao torcedor confiança de que o caminho para o bicampeonato era um trajeto seguro e real.
O GloboEsporte.com analisa e mostra o que não deu certo no Palmeiras de 2017:
Investimento
Foram mais de R$ 100 milhões em contratação para 2017, mas o Palmeiras chegou ao mês de agosto precisando improvisar em algumas posições. Na ausência do machucado Mayke, por exemplo, Tchê Tchê foi deslocado para o setor no jogo de volta das oitavas. Do outro lado, Egídio ganhou sequência mesmo questionado por parte da torcida – Michel Bastos, Zé Roberto e Juninho também atuaram pelo setor e não se destacaram.
Maior contratação da história
Miguel Borja desembarcou como candidato a ídolo da torcida. Reforço de cifras históricas (US$ 10,5 milhões por 70% dos direitos), foi buscado por milhares de torcedores no aeroporto de Guarulhos e até carregado nos ombros. Dentro de campo, porém, a frustração é proporcional ao investimento. Após 30 jogos, foram apenas sete gols marcados e posição cativa no banco de reservas. O tão citado problema de adaptação não é mais desculpa para a falta de protagonismo do atleta, que foi eleito o melhor da América do Sul no ano passado.
Em 30 jogos, Borja fez sete gols: virou reserva (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras)
Mudança de comissões
Campeão brasileiro, Cuca deixou o clube em alta no ano passado. Para o lugar, o clube apostou na contratação de Eduardo Baptista, que dirigiu a equipe por cinco partidas na Libertadores. Após sofrer sua primeira derrota no torneio, em Cochabamba contra o Jorge Wilstermann, foi demitido pela diretoria palmeirense. O retorno de Cuca, que era para ser a salvação, acabou obrigando o elenco a ser reformulado e remontado durante a temporada. No fim, o Verdão chegou ao mês de agosto sem um time titular definido.
Eduardo Baptista não completou a fase de grupos da Libertadores (Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras)
Problemas internos
O áudio de Felipe Melo vazado na internet que mostra o volante criticando e ofendendo o técnico Cuca foi o ponto final de uma novela envolvendo o volante e o treinador. Por questões táticas, o comandante do Verdão nunca foi fã de Felipe Melo, tanto que já o havia escalado fora de posição e até o deixado no banco. Após a eliminação contra o Cruzeiro na Copa do Brasil, porém, a própria diretoria colocou um ponto final na trajetória do atleta no clube.
Relação de Cuca e Felipe Melo azedou: volante afastado (Foto: Cesar Grego/Ag. Palmeiras)
Treinamento
É verdade que Cuca não teve tempo para treinar o time. Desde que chegou ao time, no início de maio, ele só a primeira semana livre para trabalhar com o elenco. Mas nem o retiro para Atibaia nem a decisão de poupar os titulares antes das partidas contra Cruzeiro e Barcelona de Guayaquil deram resultado. Mas, depois de testes, era esperado um desempenho superior ao que o time vem apresentando. Ao contrário do ano passado, quando o time palmeirense crescia de produção em momentos decisivos, o Verdão de 2017 ainda busca afirmação.
Falta de referência
A constante mudança de titulares mostra um pouco da procura palmeirense por uma identidade na temporada. No gol, o ídolo Fernando Prass deu lugar a Jailson. Na defesa, Mina, Edu Dracena e Luan vêm se revezando. No meio, Felipe Melo foi afastado, e Guerra vive de altos e baixos. Nas laterais, muitos questionamentos, alguns testes e nenhum titular absoluto. A esperança de dias melhores veio justamente nos últimos jogos, com duas atuações de 45 minutos de Moisés, que voltou aos gramados cinco meses após grave lesão no joelho.
Eu sei que muitos estão criticando este momento o time,eu também tenho algumas críticas mas devemos entender que algumas das contratações não foram solicitados pelo treinador e outra coisa me indique alguém melhor do que ele neste momento, lógico cada um prefere falar fora Cuca mas foi a torcida que solicitou e agora querem criticar.
OLÁ VOCÊ DE TODO BRASIL QUE TEM TV POR ASSINATURA E TEM POUCOS CANAIS E PAGA CARO. NÓS TEMOS A SOLUÇÃO LIBERAMOS OS CANAIS E REDUZIMOS A FATURA INTERESSADOS ZAP 11980799494
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Não manda ningún embora agora é hora de sentar tem tá encontrar a Onde foi o erro mais com todos os cuidados
Eu sei que muitos estão criticando este momento o time,eu também tenho algumas críticas mas devemos entender que algumas das contratações não foram solicitados pelo treinador e outra coisa me indique alguém melhor do que ele neste momento, lógico cada um prefere falar fora Cuca mas foi a torcida que solicitou e agora querem criticar.
o primeiro a manda ir em bora e o cuca e segundo e o Alexandre matos bando de vagabundo so fais besteira
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NÓS TEMOS A SOLUÇÃO
LIBERAMOS OS CANAIS E REDUZIMOS A FATURA
INTERESSADOS ZAP 11980799494