?Dezoito jogos. É só isso que o Palmeiras tem a disputar até o final do ano. Com um elenco numeroso, montado justamente para encarar uma maratona de compromissos envolvendo Libertadores, Copa do Brasil e Campeonato Brasil, a pergunta que fica é: o que fazer?
Eliminado dos dois torneios mata-mata, sobrou apenas o Brasileirão para jogar, sem qualquer pretensão de título. E, para algumas posições, o técnico Cuca conta com excesso de atletas. Thiago Santos, Tchê Tchê, Bruno Henrique e Arouca (este último está prestes a voltar aos gramados) são opções para volantes, sendo que Jean ainda pode fazer a função e Moisés atuará um pouco mais adiantado.
Na zaga, Juninho e Luan chegaram recentemente ostentando grande status, mas as presenças de Mina (agora lesionado) e Edu Dracena acabaram ofuscando um pouco a presença de ambos. Alguns jogadores, como o meia venezuelano Guerra, possuem vaga garantida. Não pela falta de concorrência, mas muito pelo fato de nomes importantes, nos quais se apostava muito, também estarem bem abaixo do esperado. Agora, com poucas partidas pela frente em 2017, a ideia de um rodízio vai cada vez ficando mais afastada. E isso pode gerar um desconforto, já que muitos ficarão sem as oportunidades que antes eram quase uma tendência.