Parceria com Marcos, histórias e pitada na convocação de Tite: Sérgio, ex-Palmeiras, abre o coração

20/8/2017 14:29

Parceria com Marcos, histórias e pitada na convocação de Tite: Sérgio, ex-Palmeiras, abre o coração

Ex-goleiro revelou intenção de voltar ao futebol na função de treinador

Parceria com Marcos, histórias e pitada na convocação de Tite: Sérgio, ex-Palmeiras, abre o coração

O gol do Palmeiras foi dividido por três grandes ídolos alviverdes na década de 1990: Velloso, Marcos e Sérgio – os dois últimos, companheiros de treino, colegas de casa, irmãos fora de campo e rivais dentro dele. No Por Onde Anda do R7, Sérgio, hoje com 47 anos, revelou o sonho de voltar ao futebol e assumir um time:



“Pretendo voltar ao futebol em 2018. Este ano passou rápido, não consegui parar para pensar em nada. No próximo ano, quero me tornar auxiliar técnico de algum treinador que eu conheço, para que, em algum momento, eu consiga assumir um time. É claro que treinar o Palmeiras é um sonho, mas se eu conseguir ser técnico de qualquer time grande, já será uma grande conquista pessoal”, disse.



Sérgio confessou que as propostas já começaram a chegar. Neste ano, Luxemburgo entrou em contato com ele para que assumisse a função de auxiliar técnico no Sport. Só que o ex-goleiro tinha outras prioridades naquele momento:



“Eu assumi o terno e gravata. Trabalho em um escritório, em uma sociedade: trabalhamos com marketing, eventos e fundos. Em novembro, vou inaugurar um bar temático de esportes na Cidade Jardim, zona sul de São Paulo”.



O Fair Play Bar vai ser voltado a todo tipo de esporte e todo tipo de fã: segundo Sérgio, não há bandeira, mas, sim, a paixão em comum. Serão transmitidos jogos da NBA, campeonatos de MMA e “tudo o que você imaginar”.





Apesar da vida à parte, Sérgio continua em contato com o futebol: tem contatos, amigos que o procuram para pedir indicação e conselhos. “Eu faço avaliações, avalio jogadores que chegam, presto assessoria... Tento ajudar de alguma forma”, contou.



Sérgio está de longe, mas não deixa de acompanhar o Palmeiras. Para ele, a má fase do time é responsabilidade das decisões internas relacionadas à parte técnica: “Não vejo o Palmeiras com entrosamento, com nível técnico... Até agora, o clube não encontrou 'o cara', não sabe quem é a estrela. O time oscila muito."



Dificuldades no início da carreira



O ex-goleiro relembrou, ainda, das dificuldades que enfrentou ao chegar no Palmeiras: imaturidade era a principal delas.



O assédio sexual foi uma realidade nas categorias de base dos clubes por onde o ex-goleiro passou. Segundo ele, nunca foi vítima de nenhuma situação do tipo porque nunca “aturou brincadeirinhas”.



“Todo mundo sabia que o assédio existia, por isso eu me policiava muito. Ainda é recorrente nos dias de hoje, mas era absurdamente comum nos anos 1990. Eu sempre me posicionava como um garoto sério, que não aceitava nenhum tipo de brincadeiras, principalmente se fossem invasivas”, explicou.





Relação com Marcos



Ao falar de Marcos, Sérgio sempre se emociona. A relação dos dois era a melhor possível, segundo o ex-goleiro. A dupla não apenas dividia os treinos como morou na mesma casa por anos.





E é claro que conviver com Marcos sempre rende boas risadas. Sérgio contou uma das histórias mais memoráveis ao lado do amigo.



“Chegamos em casa do treino e minha mulher ainda não tinha preparado o almoço. Demorou, demorou, e quando fui questioná-la sobre a comida, ela disse que já estava pronta. Mas não vi feijão. Perguntei por qual motivo ela deixou de cozinhar feijão, e fiquei bem bravo. Foi quando ela me questionou: “Você quer feijão?”, eu disse: “Quero”, então ela virou o pote de feijão na minha cabeça. Eu fiquei tão bravo... Mas o Marcos ria tanto, que amenizou a situação. Ele saiu de perto, ficou com medo que eu fosse bater na minha mulher”, disse.





Carreira e seleção



Segundo Sérgio, o que faltou para a carreira ser completa foi uma convocação para a seleção brasileira. “Eu não tinha um empresário que me colocasse à frente, que resolvesse essas questões burocráticas, que quisesse me colocar para cima. Foi isso que faltou para eu chegar à seleção brasileira e isso me entristece. Se fosse nos dias de hoje, eu certamente conseguiria ser convocado”, contou.



Falando em seleção, Sérgio comentou a escalação de Tite para os próximos amistosos contra Equador e Colômbia. Para o jogador, a ausência do Vanderlei, do Santos, é inexplicável:



“A seleção está bem dirigida e escalada. Não convocar o Vanderlei foi injustiça, mas o Tite está, no geral, fazendo um bom trabalho. Ele fez a gente resgatar o que o futebol brasileiro tem de melhor, que é a alegria, a posse de bola, o show”, disse. “Eu faria apenas uma alteração: manteria o Cássio como titular e substituiria o Ederson pelo Vanderlei”.



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6645 visitas - Fonte: R7

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Sérgio foi um grande goleiro, difícil lembrar de uma falha dele.

Marcão nosso ídolo, é a cara do Palmeiras!!!

grande Marcão nosso ídolo

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