– Os ares melhoraram depois da vitória – admitiu o volante, que recebeu ovadas, na semana passada, em seu aniversário e deu o troco em Thiago Santos, na última quarta-feira.



– É claro que não daria para ter esse tipo de brincadeira (se tivesse perdido o jogo), mas também tem que ter esse tipo de descontração. Na semana passada, o pessoal todo me pegou. Ontem, me deixaram mano a mano com o Thiago, mas eu não pipoquei, não (risos). Tem de honrar - brincou o dono da camisa 8 alviverde.



O papo ia bem até vir uma pergunta sobre seu rendimento na temporada – que voltou a crescer recentemente – e a parceria com Moisés. Tchê Tchê fechou o semblante imediatamente. Ele ficou incomodado por ser mais uma vez questionado sobre a sua queda de produção, depois de já ter admitido em outras oportunidades o fato. Com tom de voz sério, aproveitou na sequência para dizer que não depende do recém-recuperado Moisés para se sair bem em campo.



– O Moisés, gosto muito dele, a gente dá muito certo. Mas, às vezes, a gente escuta que eu só vou jogar se ele estiver do meu lado. É claro que ele é um grande atleta, mas eu discordo um pouco (desse tipo de comentário). Tenho minhas qualidades e acho que jogo independentemente se ele estiver em campo ou não.

Moisés e Tchê Tchê formam dupla entrosada no Palmeiras, mas o volante acha que pode jogar bem sozinho (Foto: Ag. Palmeiras/Divulgação)



Passado esse momento, a coletiva voltou ao tom descontraído. Ao falar sobre os testes de Cuca e a provável escalação para a partida de sábado contra o Atlético-MG, em Belo Horizonte, o palmeirense brincou mais uma vez ao lembrar que o treinador gosta de surpreender.



– Independentemente de quem jogar, nossa postura é sempre tentar ter a posse de bola, atacar bastante o adversário. No início dos jogos, procurar agredir o adversário dentro ou fora de casa para sair na frente do marcador e ter tranquilidade. Nós temos uma base de quem pode sair jogando, mas sempre tem aquelas mudanças dele (risos). Melhor a gente não falar (risos).

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