Do time titular que foi campeão brasileiro no ano passado, apenas Gabriel Jesus e Vitor Hugo deixaram o Palmeiras - o primeiro alcançou o status de maior venda da história do clube. Com um forte programa de sócio-torcedor, boa renda de bilheteria e o apoio da patrocinadora Crefisa, o clube teve um superávit de R$ 35 milhões nos sete primeiros meses deste ano.



"O Palmeiras não tem a necessidade de vender jogadores como outros clubes porque, aparentemente, pelos números que apresentam, tem apoios externos. Primeiro que em 2016 teve a maior venda de jogadores de sua história, com mais de R$ 80 milhões do Gabriel Jesus. Agora entra com patrocínio inflacionado, mais que outros clubes", afirmou o consultor de marketing e gestão esportiva, Amir Somoggi, em entrevista ao site ?UOL Esporte.



Superintendente de crédito do Itaú BBA e responsável por um estudo das finanças dos clubes brasileiros, Cesar Grafietti também falou sobre a situação do Palmeiras.



"O Palmeiras não tem a necessidade da venda para fechar as contas. Tem bom volume como receita de TV consistente, patrocínio relevante, bilheteria forte, sócio-torcedor forte. No ano passado vendeu mais atletas e fechou com geração de caixa de R$ 100 milhões. Se não vender mais este ano e manter as mesmas condições, teria uma sobra de caixa ainda de R$ 50 mi. A estrutura não depende da venda", explicou Grafietti.

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