Agora, o time alviverde pode perder R$ 2.147.876,26 por conta da transferência, em mais uma dor de cabeça jurídica.
A correção do valor, que ficou pelo menos mais que o dobro do que era cobrado até então, veio após a DIS anexar o regulamento da Fifa de transferências internacionais e realizar demonstrativo de conversão de moedas obtida junto a cálculos com o Banco Central.
A quantia corrigida foi publicada pela Justiça na semana passada, dando à causa um novo valor, que até então era de cerca de R$ 1 milhão - a DIS cobra aproximadamente 367 mil euros pela sua participação no negócio.
Na ocasião, Gabriel Silva foi vendido do Palmeiras ao Granada (ESP) por R$ 9,6 milhões. Depois, ele acabou repassado à Udinese (ITA).
A venda do atleta ao clube italiano gerou muitos imbróglios no Poder Judiciário devido ao grande número de empresários envolvidos na transação. A própria DIS, por exemplo, foi acionada pelo jogador.
Por fora, o atleta entrou em acordo com a DIS e acertou com o clube italiano uma comissão de 700 mil euros (cerca de R$ 2,1 milhões), que seriam divididas entre as partes.
De acordo com o combinado, Gabriel Silva teria direito a 400 mil euros (R$ 1,2 milhão), enquanto a DIS lucraria 300 mil euros (R$ 900 mil). No entanto, o atleta acusou calote na ocasião, venceu na Justiça e acabou fazendo um novo trato com a empresa do Grupo Sonda.
O pagamento acabou sendo parcelado em várias parcelas, mas Gabriel Silva acusou a DIS de não repassar a última dela, que em valor convertido daria R$ 173.674,72.
Como precisou entrar novamente na Justiça para receber, a quantia aumenta a R$ 187.716,97 com os juros, além de honorários advocatícios.
A transferência de Gabriel Silva já tinha dado uma confusão entre o Rio Claro e o Palmeiras.
O time do interior, por meio de empresas, acusava o clube alviverde de não lhe pagar sua parte devida pela venda do atleta à Udinese, e acabou entrando em acordo para receber seus R$ 368.975,56 a que tinha direito.
O Palmeiras entrou em acordo para quitar as quantias que devia à OC Marketing Desportivo Ltds. e Prime Assessoria e Consultoria Esportiva, antiga Throno's SP.
Ficou acordado que o Palmeiras pagaria a quantia de R$ 283 mil, sendo seis parcelas iguais e consecutivas de R$ 25,5 mil a serem pagas à OC, mais R$ 101,7 mil, em parcelas de R$ 16,95 mil à Prime, sendo os dois acordos para serem quitados no 10º dia útil de cada mês, começando agora em fevereiro
O Palmeiras não comenta ações judiciais que correm em seu nome.
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6000 visitas - Fonte: ESPN
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