Ex-Palmeiras diz que não tem medo de ditador que promete atacar até os EUA: 'Ameaça faz anos e não acontece nada'

20/9/2017 11:03

Ex-Palmeiras diz que não tem medo de ditador que promete atacar até os EUA: 'Ameaça faz anos e não acontece nada'

Ex-Palmeiras diz que não tem medo de ditador que promete atacar até os EUA: 'Ameaça faz anos e não acontece nada'

Pedro Carmona foi contratado pelo Suwon, da Coreia do Sul



Em seu primeiro discurso na Organição das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou aniquilar a Coreia do Norte caso o ditador Kim Jong-un continue a fazer exercícios militares.







O clima de tensão aumentou nos últimos dias por causa dos mísseis disparados na Ásia pelo governo sediado em Pyongyang como forma de intimidar os inimigos.



Apesar do líder norte-coreano ter prometido "afundar o Japão e transformar os EUA em cinzas", um brasileiro diz que a população da Coreia do Sul, um dos principais alvos do regime totalitário, segue vivendo normalmente. Trata-se de Pedro Carmona, ex-meia do Palmeiras, que há poucos meses atua pelo Suwon City.



“O país funciona e a estrutura é fantástica. Não tem a mesma violência nas ruas como roubo ou assalto. O único problema é o ditador da Coreia do Norte [Kim Jong-un] que não para de soltar bombas de um lado para o outro (risos). Mas o pessoal nem dá tanta bola aqui porque ele ameaça faz anos e não acontece nada”, disse, ao ESPN.com.br.



Se o excêntrico mandatário do país vizinho não assusta com seu programa nuclear cada vez mais desenvolvido, a culinária local é um dos poucos fatores que atrapalha a vida do jogador.



"As comidas deles tem muita coisa apimentada. Preciso sempre tomar cuidado com isso porque é impossível comer se eles carregam no tempero", admitiu.



Conhecida por ser um dos maiores polos tecnológicos da Ásia, a Coreia do Sul surpreendeu o atleta até mesmo na hora de ir ao banheiro.



“As privadas aqui tem um monte de botão, parece um controle remoto. Nunca usei nada disso. Faço as necessidades no estilo brasileiro mesmo. Só aperto a descarga (risos)”, garantiu.



Nem mesmo o idioma é uma barreira para o brasileiro.



“Os estrangeiros falam inglês e consigo me comunicar com eles. Já os coreanos quase não falam inglês. Por isso, eu aprendi umas palavras-chaves em coreano para facilitar minha interação. Fui muito bem recebido por todos”, garantiu.



Ele também se impressionou com a educação dos colegas de equipe. "Aqui os jogadores mais novos pegam o próprio material e recolhem tudo no final dos treinos. Não tem funcionários como no Brasil para fazer isso. Achei bem curioso", falou.



Com uma partida e um gol marcado pelo Suwon City, Carmona sonha em virar ídolo na Coreia do Sul. “Não pretendo voltar ao Brasil tão cedo. Quero ficar mais tempo porque achei aqui um lugar muito legal”, explicou.



Começo no Inter e amor pelo mar



Natural de Porto Alegre, Pedro Carmona conciliava a paixão pelo mar junto com o futebol desde a infância. "Eu andava de bodyboard nas praias do Rio Grande do Sul. Hoje em dia faço muito menos por causa dos riscos e da parte física. Só pego ondas nas férias", garantiu.



Após começar no futsal, ele foi para o Internacional aos 11 anos, mas depois de três temporadas acabou dispensado. "Fui jogar pelo RS, time do Carpegiani. Fomos campeões gaúchos e depois eu voltei para o Inter em 2008 para jogar nos juniores e no profissional B", recordou.



O meia foi emprestado depois ao São José-RS e Juventude antes de ir ao Figueirense, em 2010.



“Nosso time era muito bom, tinha o Wilson, Bruno, Lucas, Willian Bigode, Maicon. Ali eu consegui aprender muito como profissional. Na parte final eu consegui me destacar um pouco e fazer gols mais mesmo não sendo titular”, relatou.



Além disso, ele virou parceiro de quarto na concentração de Roberto Firmino, hoje no Liverpool.



“Ele era um cara legal. Gostava de conversar, não muito em público com todos, mas pessoalmente era bem extrovertido. Firmino não jogava sempre, mas quando entrava ele sempre dava problema para os adversários”, contou.



No ano seguinte, Carmona foi para o Criciúma e conseguiu se destacar. “Foi um grande trampolim. Um time que me ajudou demais, tive sequência e fiz bons jogos”, falou.



Com apenas 17 jogos pelo time catarinense, ele foi para o Palmeiras. No time alviverde, ele fez apenas 12 partidas e marcou um gol, no amistoso contra o Ajax, no Pacaembu, em 2012.



Após deixa o Palestra Itália, o meia passou por São Caetano e Náutico, clube no qual ele sofreu uma grave lesão no joelho. “Foi o pior momento da carreira e fiquei um ano afastado. Perdi bastante tempo”, lamentou.



Após se recuperar, ele rodou por Grêmio Novorizontino, Vila Nova, Oeste, Osasco Audax e Fortaleza antes de chegar ao Suwon City, da Coreia do Sul.



“Foi tudo muito rápido. O clube pagou minha multa rescisória e em uma semana já estava viajando para a Ásia. Nestes últimos anos fiz muitos contratos curtos e veio essa chance de ir para fora do país. Chegou a hora”, finalizou.





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3567 visitas - Fonte: ESPN

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