Capitão do Barcelona, Oyola comemora classificação para a semifinal da Libertadores após vitória em cima do Santos, na Vila (Fernando Dantas/Gazeta Press)
O Barcelona, do Equador, está se especializando em derrubar brasileiros na Libertadores. Depois de vencer o Botafogo no Rio durante a fase de grupos, o time de Guaiaquil eliminou Palmeiras e Santos em sequência, nas oitavas e quartas de final. Com uma observação importante: os equatorianos fizeram esse estrago todo com uma folha salarial que lhe tornaria o terceiro elenco mais barato da Série A.
O custo mensal do Barcelona é de aproximadamente R$ 1,8 milhão por mês. Somente o Avaí e o Atlético-GO desembolsam menos, conforme ranking divulgado pelo Blog em 15 de setembro. Os catarinenses gastam R$ 1,5 milhão, contra R$ 1,4 milhão dos goianos.
Última vítima dos equatorianos, o Santos tem folha quase três vezes maior: R$ 4,5 milhões mensais, com destaque para os salários de Ricardo Oliveira e Lucas Lima, na casa dos R$ 300 mil. O teto no Barcelona é ocupado pelo atacante Jonathan Alvez e pelo goleiro Banguera, que ganham aproximadamente R$ 150 mil.
Mesmo com um orçamento muito mais enxuto, o xará do gigante clube espanhol quebrou um tabu de 33 anos sem derrotas do Santos dentro da Vila Belmiro pela Libertadores. O Peixe também era o único invicto na edição desta temporada.
Antes, os comandos do técnico Guillermo Almada já haviam eliminado com a ajuda dos pênaltis o Palmeiras, cuja folha salarial é seis vezes maior. Ou seja, os R$ 11 milhões de custo com Dudu, Borja, Felipe Melo e companhia pagariam metade de um ano dos equatorianos, que estão de volta a uma semifinal de Libertadores após 19 anos.
O próximo adversário dos equatorianos é outro brasileiro. A partir de outubro, o Grêmio encara o Barcelona, com o jogo de ida em Guaiaquil e a volta em Porto Alegre.
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