Ainda assim, o venezuelano tem esperanças de título e acredita que é possível levantar a taça do Campeonato Brasileiro. Guerra não trabalha com a possibilidade de ficar fora da Libertadores do próximo ano. Afirmou que se não for possível ganhar o Brasileirão, vai concentrar esforços na competição continental em 2018.



O meia também comentou sobre seu próprio desempenho. Mais uma vez foi franco ao explicar porque não consegue repetir o futebol dos tempos de Atlético Nacional. Ele falou que estava acostumado a receber bolas e pensar. Argumentou que no Brasil não tem tempo para pensar porque logo é cercado por dois ou três adversários.



Drama familiar



O atleta também falou sobre o susto que tomou quando o filho de 3 anos, Assael, caiu na piscina. Guerra estava no Equador onde o Palmeiras enfrentaria o Barcelona de Guayaquil. Ele contou que a mulher não conseguia falar ao telefone e só chorava. Uma funcionária avisou sobre a situação.



O coração do menino batia, mas o nível de consciência era baixo. Os médicos do Palmeiras ajudaram nos cuidados e encaminharam o menino para o hospital. Guerra agradeceu ao clube em nome da família. O episódio fez o jogador desistir de defender a seleção da Venezuela.



Guerra explicou que o acidente mexeu muito com a cabeça dele. Acrescentou que não quer ficar longos períodos longe de casa, o que ocorre quando joga por seu país. Apesar de protestos do treinador da seleção venezuelana e da família, disse que a decisão é definitiva.

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